A Sociedade Filarmónica Cartaxense celebra 170 anos de atividade, mas os tempos de pandemia não permitem assinalar a data como é tradição.
Faustino da Mata, presidente da Sociedade Filarmónica Cartaxense, explicou ao Jornal de Cá que este ano não existem condições para fazer esses eventos em segurança. “O que eu mais quero é ver esta casa viva e aberta, mas todos percebemos que o momento é difícil”, por isso, apela também aos sócios para que ajudem e participem na filarmónica e deixa um incentivo aos habitantes para que se inscrevam nas atividades disponíveis.
A Sociedade Filarmónica Cartaxense (SFC) – fundada em 1850 por um grupo de amigos que já fazia alguns concertos e bailes – dedica-se especialmente ao domínio da música e ao seu ensino, ainda que tenha disponível uma série de atividades ligadas às artes e à cultura. Além da banda de música, esta instituição promove aulas de canto, órgão, piano, instrumentos de corda e de percussão, desenho e pintura, danças de salão, danças orientais, dança contemporânea, ballet, hip-hop, aeróbica, pilates, karaté. Tem também a Escola e Orquestra de Acordeões, o Grupo Coral Alla Brévis e o Grupo de Cavaquinhos. Devido à fase de pandemia que atravessamos a banda, o yoga, as sevilhanas, as danças cubanas e o kizomba são as atividades que estão paradas, a aguardar melhores condições para recomeçar.
Durante muitos anos só existia a banda nesta filarmónica, mas os tempos mudaram e as pessoas começaram a procurar outras atividades e foi aí que a instituição decidiu alargar a sua oferta
O primeiro regulamento oficial da coletividade, na altura já Sociedade Filarmónica Cartaxense é de janeiro de 1879. Durante 30 anos, a banda esteve parada, mas foi renovada em 1880 e do seu percurso destaca-se a classificação de melhor Banda do Distrito de Santarém em 1960. Após provas prestadas no Grande Concurso Nacional de Bandas e Filarmónicas Civis, conquistou o troféu do XXV Aniversário da FNAT e em setembro de 1986 obteve o primeiro lugar no Concurso de Bandas organizado pela Câmara Municipal da Amadora, no 8º aniversário da sua elevação a cidade.
Uma reportagem para ler na edição impressa de dezembro. O Jornal de Cá já está nas bancas do concelho do Cartaxo. Saiba aqui como receber o jornal.