Já não há certezas acerca da construção da Loja do Cidadão

A obra teria de estar concluída até 31 de outubro de 2023 e a inauguração teria de ser feita até ao dia 31 de dezembro de 2023.

A candidatura do Cartaxo à Loja do Cidadão foi aprovada em junho de 2022. Uma candidatura que a autarquia apresentou à Agência de Modernização Administrativa (AMA), em fevereiro de 2022. Caso se concretize, será a primeira Loja do Cidadão do País a ser construída de raiz e tem um investimento previsto de mais de um milhão de euros (1 175 500), dos quais 900 mil euros são elegíveis para financiamento, com um encargo inferior a 300 mil euros para o município. Tal como já foi anunciado, vai funcionar num edifício novo, a construir junto à Escola do Centro. A obra teria de estar concluída até 31 de outubro de 2023 e a inauguração teria de ser feita até ao dia 31 de dezembro de 2023.

Neste momento, estão a fechar-se os processos de especialidade com os pareceres das entidades que ali vão estar representadas, informou, João Heitor, presidente da Câmara Municipal, em Assembleia Municipal, no passado dia 30 de dezembro de 2022. O projeto da Loja do Cidadão, tem vindo “a atrasar-se do lado de lá”, ainda que o feedback seja que em termos de projeto, o Cartaxo esteja mais adiantado. O presidente revela que assim que estiver fechado, será lançada a empreitada, terá de passar pelo Tribunal de Contas e, por essa razão, não sabe ao certo quando será começada a obra. Inicialmente teria de estar concluída até ao final do ano e ainda que à data não se tenha outra informação, João Heitor considera que se as entidades competentes se atrasarem provavelmente “vai ser difícil cumprir os prazos”.

Outro aspeto importante de notar é a subida dos preços que se tem assistido diariamente. A Loja do Cidadão é um projeto com uma grande parte financiada, mas o presidente explica que o Município, também, tem de reservar alguns dos seus recursos para investir ali, pois com os arranjos urbanísticos exteriores e toda aquela área envolvente o valor do projeto será superior ao financiado. Ainda assim, o presidente esclarece que com a subida de preços, se não houver um ajuste no financiamento, “será difícil termos dinheiro para fazer tudo”, inclusive “se o preço da obra ficar muito acima daquilo que se estimava inicialmente, não se faz a obra, porque não vamos agravar a situação financeira do Município por causa disso”, afirma.

Isuvol
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