Realizou-se esta segunda-feira mais uma reunião de Câmara do Cartaxo, que não contou com a presença de qualquer vereador eleito pelo Paulo Varanda – Movimento Pelo Cartaxo.
Paulo Varanda e Nuno Nogueira, primeiro e segundo eleitos, alegaram, respetivamente, problemas no carro e dificuldades em chegar ao Cartaxo, e questões profissionais para faltarem a esta reunião dos eleitos, não se tendo feito substituir. Recorde-se que os três elementos seguintes na lista apresentada em 2013 são Élia Figueiredo, Rolando Ferreira e Carla Neves.
O Jornal de Cá sabe que Élia Figueiredo não estava disponível, por questões familiares, e que Rolando Ferreira e Carla Sofia Neves não foram contactados para substituir Paulo Varanda ou Nuno Nogueira.
Não obstante a falta dos vereadores do Paulo Varanda – Movimento Pelo Cartaxo, os trabalhos desenrolaram-se com normalidade, com a aprovação, por unanimidade, do contrato de comodato referente à nova sede do Sport Lisboa e Cartaxo, na Rua Mouzinho de Albuquerque. Este espaço foi cedido ao clube pela autarquia, tendo sido estabelecido entre as duas entidades um contrato de comodato por 20 anos, agora ratificado pelos eleitos.
Ainda em relação ao Sport Lisboa e Cartaxo, Pedro Ribeiro, presidente da autarquia, confirmou que continuam em cima da mesa alguns terrenos para o clube lá instalar o seu campo de jogos. Nesta altura, em apreciação continua o Sítio do Pedregal, que é o que representa maiores encargos; um terreno em frente ao Estádio Municipal, que tem a condicionante de ter, sensivelmente ao centro, um furo de captação de água, o que poderá tornar a operação de instalação do campo bastante dispendiosa e praticamente inviável, “e é pena, porque o terreno é grande” e “é um cenário afastado”; e um terreno na Quinta da Cabreira, onde a instalação do campo de jogos depende da capacidade da autarquia de relocalizar o campo de ténis lá existente. “A palavra, agora, está do lado do Sport Lisboa e Cartaxo”, adiantou.
Nesta reunião, lugar, igualmente, à apreciação da perícia à atividade desenvolvida pelo ROC no mandato autárquico 2009/2013. A sugestão partiu do vereador Vasco Cunha, do PSD, na reunião de Câmara de 17 de abril, aquando da aprovação das contas.
Assim, os eleitos resolveram tentar apurar os factos junto dos serviços e solicitar esclarecimentos à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, no sentido de perceberem se há matéria de facto para avançar com um processo.