Alunos da Secundária propõem melhores condições no espaço público

Alunos da Escola Secundária apresentaram na semana passada as suas propostas para um melhor espaço público, no âmbito do Projeto Nós Propomos, um projeto internacional, iniciativa do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, de que a Escola Secundária do Cartaxo faz parte há mais de dez anos.

Dirigido aos alunos de Geografia do ensino secundário, consiste na realização de um trabalho de campo nas comunidades onde se inserem, com o levantamento de problemas locais e a procura de soluções ou propostas que os alunos entendem desenvolver em trabalho de grupo.

O Projeto mobiliza o estudo de caso para a identificação de problemas locais e a apresentação de propostas de resolução pelos alunos. Simultaneamente, pretende promover a parceria entre diferentes entidades, neste caso o poder local e a escola.

Os projetos do 10º e 11º ano da Escola Secundária do Cartaxo foram apresentados no Auditório Municipal da Quinta das Pratas, na semana passada (2 e 3 de junho), onde os vários grupos de alunos identificaram os problemas locais e as respetivas soluções em temas tão diversos como a mobilidade, as energias renováveis, os equipamentos urbanos e espaço público ou a recolha de resíduos sólidos urbanos.

O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, João Heitor, assim como o vice-presidente e responsável pela área da Juventude, Pedro Reis, e Maria de Fátima Vinagre, vereadora com a pasta da Educação, acompanharam a sessão de apresentação dos projetos e, segundo o vice-presidente, “a maioria das propostas dos alunos são exequíveis”. Mas, para além disso, Pedro Reis destaca a importância deste projeto que “ reforça, sobretudo, a participação cívica e comunitária dos mais novos, fomentado e incrementando a sua cidadania ativa e responsável”.

Para Maria de Fátima Vinagre, “este é um projeto que visa estimular o sentido crítico dos mais jovens, fazendo-os olhar para o seu território de modo a potenciar o que nele existe ou a encontrar soluções para problemas reais. Isso obriga-os a investigar, a questionar e a pensar”.

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João Heitor acredita que “estes projetos ajudam a desenvolver o interesse dos jovens pela participação cívica ativa e responsável, contribuindo para uma reflexão orientada para a solução de problemas, sendo por isso uma mais-valia para o desenvolvimento do sentido comunitário da nossa população”.

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