Depois de suspenso no ano letivo 2019-2020, devido à pandemia, o Orçamento Participativo Escolar voltou este ano e, desde o passado dia 5 de maio, os alunos do 2º ciclo de ensino básico, coordenados pelos seus professores, debateram o que consideravam prioritário para a sua escola, reuniram orçamentos e apresentaram as propostas aos colegas, que as votaram.
As propostas foram apresentadas em assembleias participativas, que decorreram de modo presencial no Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo e por votação online no Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével.
No Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével o vencedor foi o projeto da turma 6º A, que assim assegurou 5 mil euros para a criação de uma área de lazer no exterior da Escola Básica 2, 3 de Pontével. A proposta previa a aquisição e instalação de um toldo que irá proteger do sol e da chuva, os bancos de cimento já existentes naquele estabelecimento de ensino, assim como, a aquisição de um cesto de basquetebol que permita a prática da modalidade no espaço exterior.
No Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo também a valorização do espaço exterior saiu vencedora, com a proposta da turma 6º F para a aquisição e instalação de um toldo que permita aos alunos desfrutar do espaço, ao que se junta a aquisição de balizas amovíveis para a prática desportiva.
Os projetos vencedores conquistaram, assim, os 10 mil euros de investimento que a Câmara Municipal do Cartaxo atribuiu ao orçamento Participativo Escolar em 2021 – 5 mil euros para cada agrupamento de escolas.
O Orçamento Participativo Escolar envolve toda a comunidade educativa e é para continuar no próximo ano letivo, diz a Câmara Municipal do Cartaxo, que organiza esta iniciativa em parceria com os agrupamentos de escolas e associações de pais.
A participação das crianças e dos jovens no Orçamento Participativo Escolar tem como objetivo “promover a participação na vida pública, o entendimento da comunidade escolar como espaço de integração social e a prática da cidadania como fator de concretização dos valores da democracia”, defendeu o presidente da Câmara Municipal, considerando que “este projeto vale pelo que ensina às crianças e aos jovens sobre o valor de debater ideias, procurar consensos e participar na construção da escola enquanto espaço de inclusão”.