O Centro Cultural do Cartaxo vai acolher, a partir do dia 13 de outubro, uma exposição que é um alerta sobre as marcas, impossíveis de apagar, que a violência deixa nas suas vítimas, mas que é também um apelo à ação da comunidade – ao lembrar o papel que todos precisam de assumir na prevenção do crime e no apoio a quem o sente na pele.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) celebra 30 anos de uma vida inteiramente dedicada ao apoio às vítimas de crime, mas também às suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços gratuitos e confidenciais, a par do trabalho perseverante junto das instituições, contribuindo para políticas públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima.
Ao longo de 30 anos, a APAV promoveu inúmeras campanhas que tiveram como propósito a prevenção do crime e a sensibilização sobre apoio a vítimas de diferentes tipos de crime – são os materiais gráficos usados em algumas destas campanhas que a APAV traz ao Centro Cultural do Cartaxo.
A exposição decorre no âmbito do Gabinete de Apoio à Vítima de Santarém e da Equipa Móvel da Lezíria do Tejo e quer cumprir dois objetivos, por um lado, chamar a atenção da comunidade para o apoio que vítimas de crimes como a violência contra pessoas idosas, a violência doméstica ou a violência contra crianças e jovens, podem encontrar na APAV e, por outro lado, aproximar a APAV à comunidade junto da qual atua.
A exposição tem abertura marcada para as 11h30 de dia 13 de outubro, terça-feira, cumprindo as recomendações das autoridades de saúde e o Plano de Contingência do Centro Cultural do Cartaxo, e poderá ser visitada até ao dia 24 de outubro.