Fala-se cada vez mais na “internet das coisas”. Que é um passo para coisas cada vez mais “inteligentes”, mais ligadas, mais eficientes, mais fáceis de usar e manter.
Tudo coisas para facilitar a vida às pessoas As redes vão passar a ser ubíquas. Omnipresentes.
Vai estar tudo ligado, de uma maneira invisível. Tudo o que fazemos, vemos, ouvimos estará a ser registado por um ou mais aparelhos; nossos e de outros.
Vai haver sensores para tudo. E tudo poderá ser analisado, partilhado e compreendido.
Ninguém negará os benefícios que a tecnologia traz. Mas a tecnologia não pode ser o princípio, o meio e o fim de tudo. Não pode ser a tecnologia pela tecnologia. Tem de trazer algo para as pessoas.
E as pessoas estão a usar cada vez mais coisas que se ligam umas às outras. E, através delas, as pessoas também. E isso é bom.
Mas têm de ser as pessoas a usar as coisas, não ao contrário.
Casos como a recente morte de um operário na Alemanha, por um robô (http://www.sol.pt/noticia/400139) têm de servir como exemplo de que estamos mal preparados para lidar com as consequências das falhas das coisas.
Porque as coisas vão deixar de ter um botão de “desligar”.