Desativada há anos, estará para breve a entrada em funcionamento da ETAR de Valada que, tal como a de Pontével, aguarda apenas as ligações da EDP. Já a ETAR da Lapa, como avançamos nesta segunda parte da reportagem sobre o saneamento básico no concelho, está ainda em construção, sem certezas quanto ao financiamento comunitário e quanto à área de extensão da rede de esgotos
Aqui damos seguimento ao trabalho publicado, na última edição do Jornal de Cá, sobre o atual estado do saneamento básico no concelho e que dividimos por ETAR, tendo-lhe dado conta das freguesias servidas pela ETAR do Cartaxo e ETAR de Pontével, sendo que somente a do Cartaxo se encontra, atualmente, a funcionar.
Nesta edição, ainda que sem uma maior precisão dos factos pela falta de respostas da Cartagua que não nos chegaram até ao fecho desta edição, abordamos a ETAR de Valada, que servirá as populações de Casais Lagartos, Vale da Pedra, Valada e Porto de Muge, e a ETAR da Lapa, a que se encontra mais atrasada e ainda sem financiamento, que irá servir os habitantes da Lapa e da Ereira, mas, presumimos nós, só lá para inícios do ano 2020, se tudo correr como se espera.
Pelas contas do presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro,a ETAR de Valada aguarda apenas “a inspeção ao posto de transformação, que já foi solicitada à Direção Geral de Energia e Geologia, e também falta aquilo que tem a ver com a EDP”, ressalvando que “neste caso, no que diz respeito à Cartagua está tudo concluído, falta a EDP ter autorização da Infraestruturas de Portugal (IP), uma vez que as ligações atravessam a Estrada Nacional 3”. “As coisas a este nível estão a um bom ritmo”, garante o presidente da Câmara, na “expetativa de que a EDP, conseguindo estas autorizações junto da IP, depois, seja obra para cerca de 30 dias”.
ETAR de Valada desativada há anos
Enquanto isso, os esgotos domésticos da população de Valada continuam a escoar para a antiga ETAR, que se encontra desativada há vários anos. Nesta freguesia, somente no Reguengo os esgotos são tratados, e assim se manterá, através de uma ETAR compacta que, segundo a presidente da Junta de Valada, Margarida Abade, “satisfaz a sua população e continua a servir”.
Segunda parte da reportagem que revela o estado atual do saneamento básico no concelho, para ler na edição de outubro do Jornal de Cá, já nas bancas.