O Centro Cultural do Cartaxo recebe mais uma Cartaxo Sessions, na próxima sexta-feira, 23 de março.
Os americanos Bell Witch e os portugueses Löbo são as bandas desta sessão, com início às 22h30 e os bilhetes custam 8€.
Os Bell Witch são Dylan Desmond e Jesse Shreibman, um duo de Seattle, que desde o seu início em 2010, conseguiram criar uma sonoridade única dentro da cena do metal. Utilizando apenas baixo, bateria e voz, é criada uma ambiência melódica, minimalista e profunda, mas ao mesmo tempo esmagadora.
Lançaram a sua primeira demo em 2011 e, em 2012, gravaram Longing em parceria com a Profound Lore Records. Em 2015 sai Four Phantoms, que é logo reconhecido como um dos melhores discos de doom metal do ano. Em outubro de 2017 lançam a sua mais recente obra prima – Mirror Reaper. O álbum foi acalmado pela crítica como um dos melhores do ano dentro do género doom metal. Mirror Reaper tem apenas uma faixa com 83 minutos.
Quanto pesa a alma? Se fosse medida pelos lisboetas Löbo, pesaria uma tonelada, de acordo com a sua obra-prima atmosférica Alma, que é prova de que o peso, a melodia e os elementos eletrónicos podem coexistir e criar paisagens auditivas capazes de enegrecer a alma, e ainda assim, levá-la para a luz no final do túnel.
Como o amanhecer após uma morte, há uma qualidade elegíaca para Alma que simplesmente puxa as cordas do coração enquanto simultaneamente o afoga no som pesado e esmagador. São esses contrastes que colocam a LÖBO em geral e Alma, em particular, numa categoria que se afasta da forma “convencional” do doom.
Para os Löbo, Alma provou ser um trabalho de grande influência que abriu o caminho para inúmeros projetos paralelos. A banda prepara-se para lançar um novo trabalho que marca uma nova jornada.