O Jornal de Cá saiu à rua e foi ver como se encontram as ruas do Cartaxo. Andámos pelo centro da cidade e não foram poucos os casos de piso em mau estado que encontrámos, nomeadamente em vias com uma circulação automóvel intensa. Esperemos que o Plano de Beneficiação da Rede Viária Municipal, que o executivo solicitou aos serviços municipais, venha a contemplar estas vias, no que diz respeito à recuperação de pavimentos e passadeiras pedonais.
Pelas imagens que aqui lhe mostramos, é bem visível a diferença entre o estado da Rua Batalhoz e as ruas adjacentes, por onde passámos. Iniciámos o percurso pela Rua Stael Machado que, como se pode ver na fotografia, tem um tapete cheio de remendos por onde passam os veículos que entram na Rua Batalhoz, no centro da cidade e que desvia o trânsito para o sentido oeste.
A Rua Batalhoz é, como já referimos atrás, uma das poucas ruas da cidade onde o piso revela poucas irregularidades, a não ser as que que são inerentes a um chão calcetado. É, como mostra a imagem, uma diferença abissal entre os pisos desta rua às suas circundantes. É o caso da Rua da República, uma via central muito utilizada pelos automobilistas que não se livram a passar por várias zonas de depressão no alcatrão. Também a Rua Mouzinho de Albuquerque, onde se circula em sentido oposto à rua anterior, apresenta os mesmos problemas ao nível do rodado para além de, como se verifica mais à frente nas imagens, ser uma via pouco amigável para peões. Nesta rua, muito antiga e pouco intervencionada, os passeios são demasiado estreitos e irregulares e muitas vezes servem de estacionamento automóvel, o que dificulta bastante a circulação a pé (principalmente para quem é portador de deficiência motora, para quem se desloca com dificuldade ou até com carrinhos de bebé).
Tal como as duas últimas ruas que falámos, também a Rua Serpa Pinto (uma das mais movimentadas da cidade) revela um piso rodoviário em mau estado e é uma via que também traz ao centro da cidade muita gente fora, que ali passa e fica mal impressionada. Com acesso aos entroncamentos do Largo S. João Batista e, mais abaixo, do Largo do Hospital, o mau estado desta estrada, com inúmeros retalhos e buracos, estende-se até aqui, com o agravamento de não haver passadeiras para peões visíveis.
O mau estado das estradas, a par da falta de visibilidade das passadeiras, é uma constante neste percurso que fizemos pelo centro do Cartaxo. A Rua Dr. Manuel Gomes da Silva, por exemplo, tem um tapete rodoviário relativamente novo, até chegar aos semáforos da Avenida João de Deus, mas nesse troço não se vê pintada uma única passadeira. Recomenda-se, por isso, todo o cuidado a peões e automobilistas, na utilização das vias públicas do Cartaxo de modo a evitar danos físicos pessoais e materiais, assim como prejuízos acrescidos. Isto, até o levantamento das necessidades e a proposta a ser apreciada pela Câmara Municipal estarem concluídos, o que se prevê até final de março, para que no segundo trimestre de 2016, possam ser preparados os concursos necessários ao início da sua execução, diz-nos a Câmara Municipal do Cartaxo, cujo orçamento de 2016 atribui 400 mil euros a intervenções de caráter urgente.