A Cargo Bike Elétrica E-WM está a ser desenvolvida pela Verso Move na fábrica no Cartaxo, um projeto conjugado com a app E-ZZY que é uma aplicação de entregas exclusivamente realizadas por veículos de reduzido impacto ambiental.
Em conjunto, Luís Costa Branco e Luís Rato lideram equipa de desenvolvimento da E-WM e da app E-ZZY, que pretendem acompanhar o ritmo acelerado da mobilidade urbana, tendo em conta a redução impacto ambiental.
A Cargo Bike Elétrica E-WM está a ser desenvolvida pela Verso Move na fábrica no Cartaxo, em duas configurações (duas e três rodas) e com a caixa de carga em posição frontal. Transportar bagagem, pessoas e carga são as prioridades destas Cargo-Bikes que contarão com unidades motrizes com 2,5 KW de potência máxima.
Este é um projeto dirigido ao mercado particular e empresarial, com o objetivo de responder às necessidades de mobilidade das pessoas e das empresas que pretendem ter um meio de locomoção com menos peso económico no orçamento, mas também com menor impacto ambiental.
Este projeto pretende ainda responder à crescente procura nacional por este tipo de veículos, diminuindo o atual tempo de espera por unidades semelhantes que são importadas, mas também garantir uma assistência pós-venda com uma resposta eficaz na rapidez e qualidade de serviço prestado.
E-WM conjuga-se com a app E-ZZY
A E-ZZY é uma app de entregas que se distingue por assentar exclusivamente em veículos com reduzido impacto ambiental. Nesse sentido, na plataforma são apenas aceites profissionais que disponham de veículos elétricos ou não poluentes: as Cargo-Bikes elétricas (incluindo a frota de E-WM), bicicletas tradicionais, trotinetes elétricas, motociclos elétricos ou automóveis elétricos.
“A mobilidade urbana está a mudar de forma acelerada e é um processo irreversível, até porque a União Europeia estabeleceu metas muito ambiciosas no que diz respeito à redução (55 por cento) de emissões poluentes até 2030 e várias cidades europeias têm em curso projetos de diminuição da circulação de veículos emissores. Os cidadãos e as empresas vão ter que se adaptar rapidamente às novas contingências, seja na forma como se movem a nível particular e/ou profissional”.
Também a pandemia que vivemos no último ano “veio acelerar as preferências dos consumidores pelos serviços de entregas ao domicílio ou no escritório”, refere o comunicado da Verso Move, acrescentando que, “no entanto, os custos da last mile têm ainda um peso considerável na competitividade destes serviços. A consultora Capgemini prevê um aumento na ordem dos 15 por cento (de 40 por cento para 55 por cento) nos consumidores que vão querer receber semanalmente em casa os artigos que comprem no retalho. Estima ainda que os próximos três anos vão trazer uma aceleração considerável nesta opção”.
Logo, “as Cargo-Bikes, nomeadamente as elétricas, são uma solução compatível com os mais variados interesses: ecológicos, económicos e de gestão eficiente das cidades e dos recursos das empresas”. Tal como informa a Verso Move, “as previsões da Confederation of the European Bycicle Industry (CONEBI) apontam para que em 2030 as vendas ultrapassem as 30 milhões de unidades na Europa, sendo metade desse valor composto por bicicletas elétricas. Em 2019, Portugal – com 10 por cento da produção a nível europeu – exportou 400 milhões de euros em bicicletas. Já o mercado norte-americano das Cargo-Bikes foi avaliado, no final de 2018, em 402 milhões de dólares e as estimativas apontam para que ultrapasse os mil milhões de dólares em 2026”.