A Câmara do Cartaxo caiu 23 lugares no Índice de Transparência Municipal, ocupando, em 2017, a 33ª posição na tabela.
O assunto foi levado à reunião de Câmara desta segunda-feira, 16 de abril, por Fernando Amorim, vice-presidente da autarquia, que presidiu à reunião. “Temos de estar nos momentos bons e nos momentos menos bons. No Índice de Transparência, no qual o Município tinha o décimo lugar no ano de 2016, primeira no distrito, e agora está a ocupar a 33ª posição. Isto também revela um pouco a importância que este Índice está a ter nos outros municípios, porque toda a gente se começa a preocupar e a malha de validação cada vez é mais apertada”, disse Fernando Amorim, aproveitando para “felicitar os trabalhadores deste Município, uma vez que, com os nossos poucos recursos, conseguimos, ainda, ter a terceira posição a nível do distrito”.
O autarca salientou que este é um trabalho árduo, “que nos vai exigir mais empenho nesta tarefa porque, como é óbvio, queremos ocupar novamente a décima posição”.
Jorge Gaspar, vereador eleito pela coligação Juntos Pela Mudança (JPM), salientou que “nós não valorizamos este Índice de Transparência Municipal, somos coerentes com as posições que assumimos, não fazemos festa quando as coisas, aparentemente, são boas, mas também não denegrimos quando há descida no ranking, porque, tal como dissemos o ano passado, uma associação que tem dirigentes que dizem que todos os autarcas são corruptos não nos merece a dignidade suficiente para que possamos olhar para os seus trabalhos com a importância que, supostamente, quereriam que eles tivessem”.
O ranking, elaborado pela organização Transparência e Integridade, é composto por 76 indicadores agrupados em sete dimensões: informação sobre a organização, composição social e funcionamento do município; planos e relatórios; impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos; relação com a sociedade; contratação pública; transparência económico-financeira; e transparência na área do Urbanismo.