A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, voltou ao concelho do Cartaxo para ficar a conhecer os diversos projetos turísticos existentes no concelho. O convite havia sido lançado em maio pelos empresários do setor, aquando da vinda da governante para ‘inaugurar’ a sinalização dos Caminhos de Fátima e de Santiago.
Depois de um passeio pelo de barco pelo Tejo, e da visita à Quinta da Marchanta e à Adega do Cartaxo, Ana Mendes Godinho disse ao Jornal de Cá que “foi um repto completamente aceite. Não queria terminar as minhas funções neste mandato sem cumprir esta promessa que tinha feito ao senhor presidente da Câmara e aos operadores. Acho que foi uma visita técnica muito útil, desde logo, porque conseguimos, por um lado, ver ainda aqui o espaço que temos para o desenvolvimento de produtos, nomeadamente, o desenvolvimento do Tejo, que o Turismo de Portugal identificou como um dos projetos estratégicos a desenvolver, a forma como aproveitamos o Tejo, também para desconcentrar a procura da região de Lisboa que, neste momento, é uma ‘porta de entrada’ natural, e aproveitar aquela procura para vir ao longo do Tejo, descobrir aquilo que nós estivemos a descobrir aqui”.
Para além desta região ser ‘o Ribatejo às portas de Lisboa’, ideia tantas vezes repetida pelo presidente da autarquia, para a governante é “o paraíso às portas de Lisboa, com atividades possíveis de passeios de barco, a visita às aldeias avieiras – que são extraordinárias e que acho que podem ser um produto extraordinário, em termos de comunicação –, a questão do birdwatching, turismo de natureza, turismo equestre, turismo ativo…”. A acrescer a isto, Ana Mendes Godinho salienta que os operadores “já perceberam que, neste momento, têm, a crescer, o turismo religioso e o birdwatching. Só significa que há imensas oportunidades que podemos, todos, aproveitar”.
Estão, assim, reunidas as condições para “fazermos um programa conjunto, com o Turismo de Portugal, para alavancar estas várias áreas, que eu diria que se combinam muito bem”, acrescentou.
“Estamos completamente comprometidos para, tendo os problemas identificados, trabalhar da melhor forma”, disse Ana Mendes Godinho, referindo-se a questões como o PDM ou a REN, que vêm condicionando o desenvolvimento, sobretudo, em Valada. Assim, importa “uma estruturação de produto, que ainda falta”, porque “passar a ter aqui alojamento faz toda a diferença, e já começamos a ter uma ‘rede’ articulada, que oferece alojamento, atividades de animação, gastronomia, enoturismo”, referiu.