Câmara Municipal do Cartaxo, agrupamentos de escolas, Proteção Civil e autoridade de Saúde reuniram, no passado dia 22 de julho, para, em articulação, planearem o início do novo ano letivo de acordo com as medidas excecionais e temporárias estipuladas pelo Conselho de Ministros.
“A pandemia da doença Covid-19 afetou o final do último ano letivo e vai afetar o início do próximo, sem dúvida, e por isso estamos a trabalhar em conjunto para garantir um regresso em segurança, sem sobressaltos, para todos os envolvidos”, assegurou o presidente da Câmara Municipal, Pedro Ribeiro, que promoveu uma reunião de trabalho, no edifício sede do município, para planeamento e organização do início do ano letivo 2020/2021.
Esta reunião contou com a presença de Luís Bruno Lourenço, diretor do Agrupamento D. Sancho I Pontével, Paula Cunha, subdiretora do Agrupamento D. Sancho I Pontével, José Coelho, em representação da direção do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita, Ana Coelho, coordenadora do Serviço Municipal de Proteção Civil, Helena Sousa, delegada de Saúde, Sérgio Lourenço, da Unidade de Saúde Pública Local e os serviços municipais de Educação e Juventude da Câmara Municipal, tendo sido analisada e discutida a implementação das medidas excecionais e temporárias para a preparação e organização do próximo ano letivo, no âmbito da pandemia da doença COVID-19 definidas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 53-D/2020, publicada em Diário da República no passado dia 20.
“Queremos que, em setembro, no tão esperado regresso à escola, as nossas crianças e jovens possam beneficiar da maior normalidade possível dentro do contexto em que vivemos. Mas é importante não esquecer que ainda vivemos num contexto de pandemia e, por isso, estamos a trabalhar para garantir a sua segurança e tranquilidade, destes e também dos encarregados de educação, cumprindo todas as normas determinadas pelas autoridades oficiais”, afirmou o presidente da Câmara.
De acordo com o estipulado no diploma, Pedro Ribeiro destaca que “o regime de ensino será maioritariamente presencial, podendo haver, excecionalmente, recurso ao regime misto, com o auxílio das plataformas digitais já utilizadas no final do anterior ano letivo”.
De modo a facilitar a circulação nos edifícios escolares e a evitar a concentração de alunos no mesmo espaço, “os horários letivos e de refeições serão reorganizados, e os diferentes ‘espaços’, como as entradas, as saídas e mesmo as salas de aula, serão reorganizados ou alterados”.
Sobre o transporte escolar, “que acarreta algumas preocupações para todos, vamos diligenciar junto da operadora no sentido de serem acauteladas todas as diretrizes da Direção-Geral de Saúde e da legislação em vigor, no que se refere ao número de alunos a transportar e à higienização reforçada dos veículos utilizados”, referiu Pedro Ribeiro, adiantando que “continuaremos agora a trabalhar em estreita articulação para garantir que em setembro as nossas escolas estão preparadas para receber, em segurança, as nossas crianças, os nossos jovens, mas também os nossos professores e técnicos”.