1 Se preenche o seu IRS através da Internet já é um e-cidadão. Se faz compras on-line e usa a banca on-line já é um e-cidadão. Se assina petições já é um e-cidadão.
Tudo isto são coisas banais. E baseiam-se se no pressuposto de que o cidadão apenas pode fazer aquilo que está definido. Apenas pode dar.
Está na altura de passar ao cidadão 2.0. Aquele que não dá apenas, mas igualmente inquire, recebe e trata a informação, partilhando-a para o bem comum. Mas, contrariamente ao e-cidadão, não está sozinho.
Pode receber e partilhar informação. Pode alertar situações, fazer e partilhar análises e exigir resultados. Pode adquirir conhecimento e enriquecê-lo, com as suas experiências pessoais. Pode ter opinião. Pode influenciar.
Pode receber. Muito mais do que aquilo que venha a dar.
Mas não pode ser apenas a informação. Tem de ser partilhada, para que se consiga determinar como a Sociedade e não apenas o Estado reage às necessidades dos seus cidadãos.
Existem diversas iniciativas dignas do nome, em Portugal, na Europa e no resto do mundo que demonstram que a utilização das capacidades das redes sociais pode melhorar a vida das pessoas. Essas ferramentas existem e estão disponíveis. Apenas falta a vontade.
Referências
http://cidadania20.com/
http://umpaiscomonos.labs.sapo.pt/Retrato/Cartaxo/Genero/
http://octo.dc.gov/sites/default/files/dc/sites/octo/publication/attachments/government2_0_gartner_definition_g00172423.pdf
2 Impressão 3D
Esta é das tecnologias que mais irá revolucionar o futuro próximo.
Coisas como a recuperação de fraturas em quase metade do tempo e sem os inconvenientes do velho gesso, com recurso a ultrasons e vértebras de substituição, vão passar a ser comuns.
Referências
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=730164
http://jpn.c2com.up.pt/2014/07/22/tecnologia_este_gesso_impresso_em_3d_