Da esquerda para a direita: Joana Catarino e Diogo Canais (Cartaxo e Vale da Pinta), Joana Azenheira e Filipe Caeiro (Pontével) Margarida Semedo (Vale da Pedra), Francisca Amorim e Oleksander Skakun (Vila Chã de Ourique), Tatiana Costa e Tiago Salgueiro (Valada) e Ana Vidais (Ereira e Lapa)
A última prova pública antes da subida ao palco para o espetáculo final de Eleição do Rei e da Rainha das Vindimas do Concelho do Cartaxo, está marcada para o dia 26 de agosto, sábado, às 21h, no Auditório da Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense.
A prova de Expressão e Comunicação conta para a avaliação final dos jovens e este ano desafia os candidatos e as candidatas a olhar para uma data muito especial – a 30.ª Eleição da Rainha das Vindimas que se assinala este ano.
No passado mês de julho a organização proporcionou um dia de convívio entre todos os candidatos, que lhes permitiu conhecerem-se mas, sobretudo, que os levou a alguns dos representantes dos ex-líbris da região: os cavalos, o vinho e o Tejo e que o Jornal de Cá acompanhou.
Candidatos a Rei e Rainha das Vindimas do concelho
Os candidatos são unânimes: a participação é mais importante que a vitória no concurso. “Acho que todos gostávamos de ganhar, mas não vou com o foco nisso, vou para me divertir, para passar bons momentos com todos os que estão a participar, e ficar a saber um bocadinho mais do concelho”, realça Tatiana Costa, 19 anos, candidata de Valada, secundada por Tiago Salgueiro, 15 anos, também concorrente de Valada. “O que interessa é participar. Estou para ganhar, mas também para participar. Se não ganhar, fico com as amizades e com os conhecimentos”.
Filipe Caeiro, 17 anos, concorrente de Pontével, revela que esta participação surgiu, antes de mais, como “um desafio que me propus, se conseguia fazer a prova de palco, a prova escrita, e também porque quis saber um pouco mais sobre a terra”.
Joana Azenheira, 23 anos, também de Pontével, conta que “é um evento ao qual eu quero estar sempre ligada, a colaborar, ou seja, estar do outro lado do palco, e é isso que tenciono fazer nos próximos anos, se quiserem a minha colaboração”. Além disso, diz “querer ficar na história da minha terra, de poder vir a ser embaixadora das gentes de Pontével, das nossas tradições, da nossa cultura, e poder representar as minhas raízes e as minhas origens. E também gostava de ter um papel ativo, se fosse possível, na divulgação da nossa cultura vitivinícola”.
Já Francisca Amorim, de 17 anos, representante de Vila Chã de Ourique, diz ter concorrido “porque desde pequenina sempre assisti às eleições em Vila Chã e, apesar de não morar lá sou de lá e queria representar a minha terra e também conhecer um pouco mais acerca de vila”.
Diogo Canais, 18 anos, representante da União de Freguesias Cartaxo e Vale da Pinta, diz ter aceitado participar “mais pelo convívio, pela cultura geral. Sou capaz de vir a descobrir coisas que ainda não sei do concelho, até porque estou há dois anos em Lisboa, conheço mais o Cartaxo, onde vivo, e espero conhecer o resto do concelho”.
Quanto às expectativas para a edição deste ano, a representante de Vale da Pedra, Margarida Semedo, de 16 anos, diz esperar divertir-se, “que seja um espetáculo que não se reflita só na beleza, mas também no conhecimento sobre o concelho do Cartaxo”.
O concorrente de Vila Chã de Ourique, Oleksander Skakun, 17 anos, está agradavelmente surpreendido com o concurso. “Não sabia como é que funcionava, está a ser uma surpresa, mas estou a gostar. Estou à espera de repetir, porque estou a gostar mesmo da experiência”.
Joana Catarino, de 15 anos, do Cartaxo e Vale da Pinta estava ansiosa por concorrer. “Já andava há algum tempo para concorrer, porque eu acho muito engraçado. Via as outras pessoas e, no fim de concorrerem, toda a gente se tornava muito amiga. Acho que foi mais pelo convívio e pela experiência de participar neste concurso, porque se as pessoas não participarem isto acaba, e é uma pena se acabar”.
Motivos semelhantes apresenta a representante da União de Freguesias Ereira e Lapa, Ana Vidais, de 17 anos.
Segundo disse ao Jornal de Cá, “aqui há uns anos, uma amiga minha participou, e eu achei muita piada a isto tudo. E noto que as tradições estão, cada vez mais, a morrer, e acho que o que nós somos hoje tem muito a ver com o nosso passado, e acho que não devemos deixá-lo para trás. Então, é mais para não deixar a tradição morrer e porque todos os que já participaram dizem que é uma experiência incrível, e a nossa vida é feita de experiências”.
No final, Ana Vidais espera “tirar um enorme sorriso disto tudo e de dizer que mereceu a pena participar. É óbvio que todos nós gostávamos de ganhar, mas não é esse o meu objetivo principal. Quero conhecer melhor a minha freguesia, adquirir mais conhecimento, sobretudo da Lapa e depois, se puder, mais conhecimento do concelho”, finalizou.