Jorge Pisca, presidente da Junta de Freguesia de Pontével, foi à reunião de Câmara desta segunda-feira, 20 de janeiro, questionar sobre o ponto de situação da circulação de viaturas pesadas pelas estradas da freguesia.
O autarca lembrou que “já passaram dois meses sobre o prazo dado para a sinalização (de proibição de circulação). Eu acho que esta Câmara tem poderes para isso, pode muito bem por a sinalização, se assim entender e se quiser o bem da população da freguesia de Pontével”.
O presidente da Câmara esclareceu que “sabe muito bem das diligências que temos feito junto do Município da Azambuja e também sabe bem das propostas que foram apresentadas, e no final da reunião, praticamente, quem é que estragou a forma como estavam a decorrer os trabalhos. E por agora não quero falar mais sobre isso”, rematou Pedro Ribeiro, com tom acusatório.
“Não fui eu que dei cabo da negociação porque não há negociação entre municípios. Há informação! Agora, quando vem alguém da Câmara de Azambuja e diz que a estrada até foi alcatroada por eles, tudo bem, podem lá circular, e podem circular dentro da estrada dos Casais da Amendoeira, que é metade de cada (Azambuja e Cartaxo). Mas quando chegam à estrada dos Casais Luízes, é freguesia de Pontével e Município do Cartaxo!”, lembrou Jorge Pisca, adiantando que “houve um mês e meio, que era para eles reunirem com os presidentes de junta, e esse mês e meio terminava em meados de novembro. Estamos em meados de janeiro de 2020! Passaram-se dois meses e continuamos, impávidos e serenos, a ver passar os camiões!”, reclamando medidas que resolvam o problema e lamentando que “continuemos a olhar para o lado. Não, porque a população da freguesia de Pontével é que sofre, bem como as estradas, que são do Município”. Aliás, “eles (Azambuja) tiveram a habilidade de travar a passagem do trânsito de pesados na EN 366. E nós, nas estradas e caminhos municipais, não o fazemos porquê? Não consigo perceber”, finalizou.