Curso de Gestão de Tempo em 2 minutos

Por Ricardo Magalhães

Já vi fazerem-no em 30 segundos, mas aqui vou tentar fazê-lo em 2 minutos, que deve ser mais ou menos o tempo que levam a ler a minha crónica. E assim posso debater mais um pouco e acrescentar detalhes relevantes.

Basicamente a ideia do curso resume-se neste parágrafo. Aprender a gerir o nosso tempo é aprender a tomar duas decisões. A primeira é decidir entre o que fazer e o que não fazer (selecionar). A segunda é decidir entre o que fazer primeiro e o que fazer depois (priorizar). Parece simples e é. Depois é só uma questão de implementar.

Trago esta questão na crónica deste mês porque é muito fácil encontrarmo-nos em situações na vida em que sentimos que temos às nossas costas muito mais tarefas e responsabilidades que aquelas que conseguimos agarrar. E nesses momentos ficamos extremamente assoberbados e com um forte sentimento de incapacidade de lidar com os desafios que temos pela frente em contrarrelógio.

Pois bem, o racional é muito simples. Esse pensamento não nos ajuda, então vamos procurar outro. E o outro pode muito bem ser este: este sentimento de incapacidade é gerado pela quantidade enorme de tarefas que temos pela frente, então a forma dele desaparecer é chegar a um ponto em que essas tarefas sejam concluídas.

E como é que chegamos lá? Pois bem, selecionamos quais dessas tarefas queremos/temos mesmo que realizar, pois por vezes colocamos mais encargos às nossas costas do que aqueles que são necessários ou relevantes. E depois priorizamos quais dessas tarefas devemos realizar primeiro.

Aqui está novamente enunciado o nosso curso de gestão de tempo. E uma a uma as tarefas vão desaparecendo. E desde o momento zero, em que tomamos a decisão de as selecionar e priorizar, sentimo-nos capazes e de volta no controlo da nossa vida.

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A vida é uma caminhada e, quando a montanha que temos para escalar parece demasiado alta, concentremo-nos apenas no próximo passo. E depois no próximo passo, e no seguinte. E assim, dando um passo de cada vez e a seguir ao outro, chegamos ao topo, pois não parámos com medo da montanha.


Texto originalmente publicado na edição digital de junho do Jornal de Cá

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