Tu que desces a rua da amargura
Que decides viver entre o bem e o mal
Tu que ouves o canto das sereias
Procuras irracionalmente a fonte da esperança…
Oh que triste ser, que triste vida
Que mau viver, que tamanha desgraça
Vivência da noite de pranto e clamor
A mais brutal das memórias
O mais letal dos pensamentos…
Descontente procuras, mas não encontras…
Louco sonhas, mas não concretizas…
Sobe e não desças por essa rua!
Aqui no cimo me encontrarias à tua espera
Como que um filho pródigo te acharia.
Por João Barros