É fácil encontrar casa no Cartaxo?
Com a crise da habitação na ordem do dia, em Portugal, com os preços a disparar, o custo de vida a subir, baixos salários, taxas de juros elevadas que encarecem os empréstimos. E no Cartaxo? Fomos falar com quem está no terreno diariamente para perceber como está, por cá, o mercado imobiliário e o acesso à habitação.
Com a crise da habitação na ordem do dia, em Portugal, com os preços a disparar, o custo de vida a subir, baixos salários, taxas de juros elevadas que encarecem os empréstimos. E no Cartaxo? Fomos falar com quem está no terreno diariamente para perceber como está, por cá, o mercado imobiliário e o acesso à habitação.
“É difícil encontrar casa no Cartaxo”, começa por dizer José Reis, a procura é superior à oferta, a construção nova é cara, o preço do metro quadrado oscila entre os 700 euros e os 1 500 euros e pode chegar aos 1 800 euros.
O acesso à habitação é difícil sobretudo para os mais jovens e para quem tem menor rendimento, um apartamento no Cartaxo, hoje, pode custar entre 120 mil e 220 mil euros, uma moradia 250 mil euros.
“Os salários não dão para os jovens comprarem casa e terem uma vida autónoma”, por isso, muitos vão para fora do país. “O mercado continua em alta, o crédito é que é mais difícil”, mas o concelho do Cartaxo está a atrair cada vez mais estrangeiros, vindos da europa e com uma idade já perto da reforma, que procuram pequenas quintas e compram tendencialmente com capitais próprios.
A crise da habitação é um problema social, mas também político, segundo José Reis, no Cartaxo, os serviços de urbanismo camarários também não ajudam, para se conseguir que os processos andem “é preciso lá andar todos os dias”.
Um retrato da crise da habitação no Cartaxo, uma conversa com José Reis, corretor de imóveis há mais de uma década no Cartaxo, que pode ouvir aqui.