“É necessário fazer uma coisa, eu arregaço as mangas e vamos fazer”
Amélia Pina, 55 anos, é empresária, economista e autarca. Depois de alguns anos fora, decidiu regressar ao Cartaxo, abraçar os negócios de família e aqui estabelecer a sua vida.
Amélia Pina, 55 anos, é uma empresária do Cartaxo, economista e autarca. Depois de alguns anos fora, decidiu regressar ao nosso concelho, abraçar os negócios de família e aqui estabelecer a sua vida. É casada com Nuno do Carmo, com quem tem uma filha, a Maria com 19 anos.
Apesar de reconhecer já ter sido mais, descreve-se como “workaholic”, ou seja, trabalhadora compulsiva. “Acho que a idade nos traz um bocadinho de paz nesse aspeto de limitarmos os nossos horários para ter uma melhor qualidade de vida”, revela. É uma mulher de garra e de projetos, gosta de desenvolver e aprimorar ideias que resultam em melhoramentos de pequenas coisas. Diz-nos que a nível profissional, aquilo que mais a satisfaz são esse género de projetos, com princípio, meio e fim. Muitas das vezes entra num desafio sem pensar bem no trabalho que aquilo confere, no entanto, não descansa enquanto não o resolve e por enquanto tem corrido bem. Risos. Por diversas vezes, sente que esta forma de lidar com a vida choca com aquelas pessoas mais ponderadas e que gostam de pensar em todas as consequências que esse problema lhes trará antes de o aceitarem, “eu não sou assim, é necessário fazer uma coisa, eu arregaço as mangas e vamos fazer”, afirma entusiasmada.
Considera-se uma pessoa ambiciosa, um bocadinho teimosa, tenta sempre superar-se e quando acaba uma coisa, já está a pensar fazer outra. Por exemplo, “agora acabei um projeto, mas já tenho mais dois na calha e quando acabar estes, vou ter outros”, exclama. Afirma-se feliz e tranquila com aquilo que faz profissionalmente, rodeada da sua família e amigos. Na sua opinião, as pessoas nunca estão totalmente realizadas, porque há sempre mais coisas que podemos fazer. “O que importa nesta vida é o caminho, e como nós costumamos dizer o caminho faz-se caminhando, mas inclui escolhas e temos de optar sempre por algum lado”, refere Amélia.
Leia toda a entrevista aqui na edição de agosto/ setembro da revista DADA ou ouça em podcast no link abaixo.