Edição de junho

No último ano de mandato do executivo socialista liderado por Pedro Ribeiro, a limpeza e manutenção dos espaços públicos continuam a ser o seu calcanhar de Aquiles. A incapacidade de manter a cidade limpa e arranjada é visível a todos, não é possível esconder ou dissimular, e é notório o desânimo e desconsolo dos cartaxeiros de gema e daqueles que escolheram a terra como sua e para cá vieram morar.

Sabemos que o município está endividado até mais não e, como tal, de pés e mãos atados para tomar certas decisões sem autorização do FAM, mas custa ver os nossos jardins por arranjar, o lixo espalhado pelo chão, acumulando-se em certos locais bem centrais frequentados pelas mesmas pessoas, dia após dia, sem que haja uma intervenção de limpeza dos espaços ou até de sensibilização dirigida a tais criaturas a quem faltou a educação e formação de base.

Custa ver certos espaços públicos, situados no centro da cidade, que custaram e continuam a custar dinheiro aos contribuintes, completamente desprezados e até destruídos, onde o chão foi rebentando e assim permaneceu, ao contrário de peças de mobiliário urbano, como bancos e floreiras, que foram arrancados e levados, aos poucos, para local incerto, não se sabe por quem. O mesmo aconteceu às várias papeleiras que deixaram de existir nesta zona central de passagem e de lazer, algumas por vandalismo, outras por falta de manutenção, tal como também aconteceu noutras zonas centrais da cidade com maior afluência de pessoas.

Infelizmente há ainda muitas pessoas que não sabem estar no espaço público, não sabem (ou não querem) respeitar as regras de convivência social, nomeadamente pôr o lixo nos devidos contentores, deitando lixo no chão, despejando cinzeiros em locais de estacionamento, colocando sacos de lixo em papeleiras… E enquanto houver falta de sensibilização e de penalizações, assim como falta de contentores para os diferentes resíduos sólidos urbanos nos espaços públicos, pouco ou nada vai mudar. O exemplo deve vir de ‘cima’ e de ‘baixo’.


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