O Auditório Municipal da Quinta das Pratas, no Cartaxo, recebeu, no dia 12 de maio, algumas dezenas de investidores e empresários do concelho, para uma sessão de apresentação e debate sobre o novo Plano Diretor Municipal do Cartaxo (PDM).
O presidente da autarquia, Pedro Ribeiro, quis “começar por ouvir aqueles que investem criando riqueza e emprego no concelho”, justificando assim que a primeira das sessões públicas que agendou para debater o PDM tenha sido direcionada para empresários, “quer os já estabelecidos no nosso território, quer aqueles que têm projetos para aqui desenvolverem atividades económicas”.
O autarca lembrou que desde a aprovação do PDM, há 17 anos, “muito mudou, desde as características demográficas às novas infraestruturas e novas acessibilidades ao concelho, como o Nó de Acesso à A1, passando pela crescente influência da área metropolitana de Lisboa sobre os territórios adjacentes”.
Assim, acrescentou, as diferenças entre a “primeira geração de PDM e a segunda”, são significativas, desde “um quadro legal diferente, até uma hierarquia de planos a nível nacional e regional a que os PDM têm que obedecer, passando por uma componente muito mais estratégica, desta segunda geração de PDM”.
As situações que não estão legalizadas e “cuja legalização é condição para que as empresas possam aceder aos fundos comunitários, disponíveis a partir do novo Quadro Estratégico Comum”, a par de conhecer “os projetos e programas de investimento” dos empresários e investidores, foram os objetivos centrais desta sessão.
Pedro Magalhães Ribeiro defende um “PDM que respeite a integridade ambiental do território, mas que seja mais amigo do investimento e potenciador da criação de emprego” com especial enfoque na agricultura e nas atividades ligadas ao turismo e ao enoturismo, “que vivem muito deste equilíbrio”.