“Enquanto nos divertirmos com isto, vamos continuar”

Fomos até Vale da Pinta, ao encontro dos Geração XXI. A banda está a assinalar 25 anos de espetáculos, e um pouco antes do concerto dessa noite, o segundo da Silver Tour 2023, falámos com Mauro Silva e Fernando Reis. Uma conversa animada sobre o percurso da banda e algumas das peripécias que ficaram na memória.

Fomos até Vale da Pinta, ao encontro dos Geração XXI. A banda está a assinalar 25 anos de espetáculos, e um pouco antes do concerto dessa noite, o segundo da Silver Tour 2023, falámos com Mauro Silva e Fernando Reis. Uma conversa animada sobre o percurso da banda e algumas das peripécias que ficaram na memória.

Mauro Sila e Fernando Reis, são os dois fundadores da banda Geração XXI (G21). A recordação mais antiga que Mauro tem ainda é da pré-formação da banda, “lembro-me de estar em casa, com os meus 14 anos, e de irem lá uns malucos desafiar-me a formar uma banda com eles”, conta o músico. Na altura, não tinha formação musical, mas “dava uns toques” num piano que os pais lhe haviam oferecido. Com Fernando a abordagem foi semelhante, tinha uma guitarra e ainda que não soubesse tocar, esse grupo de amigos convenceu-o a juntar-se à banda. Aceitou, mas uns tempos mais tarde vendeu a guitarra porque, “não era nada daquilo que eu tocava e comprei um baixo”, recorda animado.

A primeira vez que tocaram, foi numa festa privada com amigos numa passagem de ano, mais tarde surge a primeira atuação com público numa matiné de Carnaval, em Vila Chã de Ourique, de onde são naturais. Seguiram-se espetáculos em São Martinho do Porto, Sintra, “sítios relativamente longe para miúdos que ainda não sabiam muito bem o que andavam a fazer, mas que aparentemente já tinham alguma qualidade”, refere Mauro Silva por entre risos.

Ao longo destes 25 anos já pisaram palcos um pouco por todo o país, desde Freixo de Espada à Cinta até Monte Gordo, locais que guardam, com muito carinho, histórias de peripécias que lhes foram acontecendo e, sendo miúdos, confessam que se foram deixando levar pela “adrenalina e sempre no desenrasca”.

Leia aqui toda a entrevista na edição de agosto do Jornal de Cá ou ouça em podcast no link abaixo

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