Espaço Viver faz as pessoas mais felizes

Há oito anos Gina Florindo abriu o Espaço Viver no Cartaxo, depois de uma grande caminhada de desenvolvimento pessoal

Há oito anos Gina Florindo abriu o Espaço Viver no Cartaxo, depois de uma grande caminhada de desenvolvimento pessoal, fazendo vários cursos e formações em diferentes áreas, com o intuito de mudar a vida das pessoas, para melhor, tal como tinha mudado a sua. “Eu já tinha dez anos de experiência minha, em Lisboa e noutros sítios, nunca eu pensando vir a ter este espaço”, conta Gina, que acabou por abrir o Espaço Viver com uma intenção: “se isto melhorou a minha vida, então se eu alargar isto a mais pessoas eu irei tocar quem tiver de ser tocado”. E tem conseguido, ao longo destes oito anos, trazer muitas pessoas até si, e sente que o sucesso do seu trabalho é “chegar às pessoas de uma forma tranquila e com uma grande ecologia terapeuticamente”.

“Nunca pensei ter uma abertura tão grande no Cartaxo”, diz Gina, que reconhece a importância da sua intervenção no Espaço Viver, depois de toda uma “caminhada”, em que foi “ascendendo, fazendo cursos, formações, assistindo a coisas, que agora faço aqui no Espaço Viver, e que me deram toda uma visão da vida simples”. Através das palestras e de toda a informação que Gina aqui tem vindo a passar “com muito respeito pelas pessoas, porque é uma área nova, em que algumas pessoas têm ainda algum ceticismo”, a intenção foi sempre “esclarecer as pessoas enquadrando esse esclarecimento na parte prática da vida”. Segundo a mentora, natural do Cartaxo, “foi sempre essa a minha preocupação: fazer as pessoas mais felizes, na família, no emprego, na vida”.

E assim tem vindo a ajudar pessoas a vários níveis neste espaço de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e de serviço de saúde alternativa e holística, situado no centro do Cartaxo. Começou com a Meditação, o Desenvolvimento Pessoal e o Reiki, mas tem vindo a alargar o leque de propostas e atualmente promove sessões de Psicoterapia Transpessoal, Cura Reconectiva, Reconexão, Hipnose e Regressão, PNL, Numerologia, Acupuntura, Homeopatia, Massagens e Estética, Artes Decorativas.

Milhares de pessoas consultam o Espaço Viver
São mais as mulheres que procuram o Espaço Viver, “até porque”, continua a mentora, “as mulheres (ainda) têm uma sensibilidade completamente diferente dos homens. A mulher é a mãe! A mulher é quem dá e não vale a pena termos pretensões de que a mulher e o homem são iguais porque isso não é verdade”. Mas também os homens procuram o Espaço Viver em busca do desenvolvimento pessoal. “A minha área de trabalho é muito abrangente, porque tanto trabalho na psicoterapia como trabalho na formação de empresas, como no PNL e no coaching, áreas que neste momento estão a tocar os homens a nível do desenvolvimento pessoal – eles já perceberam que, a nível profissional, se tiverem uns toques nesta área vão ter a vida muito mais facilitada”.

Feitas as contas, “a nível de palestras já são umas centenas largas de pessoas que têm vindo a fazer; a nível de consultas pessoais já tenho um ficheiro com mais de três mil pessoas”, revela Gina, que sublinha que de entre as áreas que trabalha, cada caso é um caso e “depende sempre das pessoas”, embora “eu também acabe por orientá-las, elas confiam e está tudo bem”. Para além de ter cada vez mais pessoas do Cartaxo, Gina ajuda pessoas de norte a sul do País, “algumas que vêm com alguma regularidade de fora”, e até do estrangeiro.

“Aquilo que eu tenho sentido é que tenho que semear. É uma coisa que leva o seu tempo e o desenvolvimento pessoal é muito subjetivo”, reconhece Gina e explica porquê: “há todo um ego que protege a pessoa, toda uma realidade que a pessoa tem, que vivenciou, e há momentos da vida em que chegamos a um ponto em que parece que tudo o que aprendemos foi ‘errado’ e que se tem que dar uma volta de 180º”. E, segundo a mentora, “as pessoas não estão preparadas para isso, portanto tem de ser um desbravar, pouco a pouco, com muito respeito pelas pessoas, porque eu sei que é difícil, porque eu própria já estive do outro lado. Há 20 anos eu era uma pessoa de verdades absolutas e hoje nada para mim é verdade”.

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Gina Florindo também tem ajudado famílias, no seu conjunto, mas também por causa dos elementos mais novos. “As crianças hoje vêm com um chip completamente diferente do nosso, vêm para dar desafios aos adultos”, refere Gina que faz o acompanhamento de pais e crianças, “faço um trabalho emparelhado com ambos”, porque “os pais precisam de aprender a lidar com aquelas crianças”. Segundo Gina Florindo, “estes casos surgem cada vez mais” e no Espaço Viver o acompanhamento destas crianças, nomeadamente no primeiro ciclo, passa também por um trabalho com os professores e “tem sido extremamente positivo a esse nível, porque isto não é um trabalho individual”, considera.

Também os casos de doença podem ter solução no Espaço Viver. “Nós somos um todo e aquilo que não conseguimos processar ao nível emocional e mental influencia o nosso corpo físico”, diz Gina, que explica que afirma que “quando nós resolvemos os problemas nas nossas emoções e na nossa mente o físico, passado um tempo, dissipa-se e, portanto, as curas existem”. As pessoas vêm ao encontro de Gina Florindo e do Espaço Viver por diversos motivos e nem sempre por dor, muitos vêm com vontade de se conhecer melhor e crescer, mas são vários os casos de desalento e depressão. “Há pessoas com depressões há 20 anos, o que é uma coisa terrível”, ressalta. Outras há que “andam completamente perdidas, porque perderam o emprego e passadas poucas sessões conseguem encontrar emprego”, tal como na terapia familiar, em que às vezes há muito pouco respeito e compreensão, “e quando as pessoas percebem que há uma série de caminhos que têm de se tomar e mudar, é fantástico, depois passa a haver harmonia. É muito interessante”, assegura.

“Nós somos energia e como energia que somos há toda uma parte dinâmica nessa energia que nós precisamos de aprender a conhecer para conseguirmos chegar a esses tais estados de felicidade. As pessoas, quando se fala de energia, associam muito ao exoterismo, às tais bruxas…”, mas “isto não tem nada a ver com bruxarias. Não há nada a temer, antes pelo contrário: este é o caminho, para mim, que eu sinto cada vez mais que é um caminho a ser aberto, que é por aqui. Há mesmo é que encarar de frente, não há nada aqui a temer”.

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