Falta de segurança interrompe Grande Prémio do Dão

André Ramalho, do Clube de Ciclismo José Maria Nicolau, seguia num grupo muito restrito de cerca de 30 elementos, o que o poderia ter levado ao quarto lugar do ranking da Taça de Portugal.

No passado fim de semana a equipa de sub-23 Jorbi – Team José Maria Nicolau, participou no Grande Prémio do Dão, terceira e última prova da Taça de Portugal de ciclismo, que não viria a terminar, sendo interrompido a escassos quilómetros do fim por não estarem garantidas as condições de segurança, adiando assim a decisão do titulo 2017.

A prova era constituída por duas etapas, um contra relógio de 19,5 km no sábado e uma etapa de 142 km no domingo, mas quando a caravana entrou para a primeira de três voltas a um circuito final de 10 km, ao redor da cidade de Viseu, o caricato aconteceu – um engano dos batedores da PSP obriga a uma neutralização e a corrida para durante algum tempo. Após o reatamento, atletas e dirigentes verificaram que não estavam reunidas todas as condições de segurança para a continuidade da prova, pois existiam graves falhas de segurança que colocavam em causa a sua integridade física e decidiram, unanimemente, pela não continuidade em prova.

De acordo com o comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo, “a segunda etapa do Grande Prémio do Dão foi anulada devido a problemas após a transição da responsabilidade de policiamento da GNR para a PSP, no circuito urbano de Viseu”. Ainda segundo a Federação, a estes problemas de segurança “juntou-se um engano no percurso, levando os ciclistas a parar antes de cruzarem a meta pela última vez”. Assim, “na sequência destes factos, a organização, em conjunto com o colégio de comissários, decidiu anular a segunda e última etapa da competição”, ficando a Direção da Federação Portuguesa de Ciclismo a aguardar pelo relatório do presidente do Colégio de Comissários, “decidindo posteriormente as medidas a tomar relativamente à homologação dos resultados da corrida, ao desfecho da Taça de Portugal e a outras ações que entenda convenientes e adequadas a este caso e à prevenção de futuras situações semelhantes”.

Na etapa de domingo e antes de todos estes acontecimentos, o atleta do Clube de Ciclismo José Maria Nicolau melhor colocado na Taça de Portugal, André Ramalho, seguia num grupo muito restrito de cerca de 30 elementos, depois de ter aguentado o endurecimento da corrida, por parte da W52 – FCPorto, onde apenas seguiam cinco sub-23, o que poderia levar o atleta ao quarto lugar do ranking da Taça de Portugal. Já no sábado, André Ramalho tinha sido o quinto melhor sub-23 na prova de contra-relógio individual.

O Clube de Ciclismo José Maria Nicolau lamenta o sucedido e aguarda pela decisão, que será tomada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, para a resolução desta situação.

Isuvol
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