FMI, amigo, o povo está contigo!

Opinião de Jorge Honório

A primeira vez que o “FMI aterrou na Portela”, como ilustrou o cantor José Mário Branco, foi em 1977, quando Ramalho Eanes era Presidente da República e Mário Soares era Primeiro-Ministro do primeiro Governo Constitucional. Impôs cortes nos salários da Função Pública, aumentos de preços, travão ao investimento público e cortes nos subsídios de Natal, entre outras medidas.

Em 1983 o “FMI voltou a aterrar na Portela”. Mário Soares era novamente primeiro-ministro, desta vez à frente do governo do Bloco Central, com o PPD-PSD de Mota Pinto. Uma vez mais, impuseram cortes nos salários da Função Pública, aumentos de preços, travão ao investimento público e cortes nos subsídios e pensões, entre outras medidas.

Em Maio de 2011 o “FMI voltou a aterrar na Portela”, desta vez pela mão de José Sócrates: «Gostaria de anunciar aos portugueses que o Governo chegou hoje a acordo com as delegações das instituições internacionais quanto ao programa de assistência financeira a Portugal.» Como todos bem sabemos e sentimos, impôs cortes nos salários da Função Pública, travão ao investimento público e cortes nos subsídios e pensões, entre outras medidas.

«O socialismo dura até acabar o dinheiro … dos outros.» M. Thatcher.

 

A esquerda caviar e a salvação da pátria

Nestes tempos modernos que atravessamos, conturbados e de incerteza, valham-nos alguns momentos de boa disposição (!!!). Senão vejamos:

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«A extrema-esquerda portuguesa parece um óvulo fecundado pela crise, em pleno processo de divisão celular: só da barriga do “Bloco de Esquerda” já nasceram o “Livre”, a “Associação Fórum Manifesto”, que deu origem ao movimento “Tempo de Avançar” (“ex-Manifesto 3D”), mais o novo “Juntos Podemos”, que entretanto se cindiu no novíssimo “Agir”, que por sua vez se fundiu no novérrimo “PTP/Ag!r”, com ponto de exclamação e tudo.» J. M. Tavares, in “Público”.

Estamos perante «… uma dezena de messias (acabados de comprar ou recauchutados) cujo destino é obscuro: Ana Drago, Ricardo Sá Fernandes, Isabel do Carmo, Rui Tavares, André Nóvoa (filho do outro), São José Lapa e criaturas semelhantes. Vêm por um quarto de hora de celebridade ou suspiram de facto por salvar a Pátria. Uma conclusão não deixa dúvidas: com tantos salvadores, a Pátria irá fatalmente ao fundo.» V. P. Valente, in “Público”.

 

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