Bombeiros profissionais iniciaram esta terça-feira uma greve nacional que decorre até 2 de janeiro, marcada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
No Cartaxo, os Bombeiros Municipais não estão em greve, ainda que o comandante David Lobato concorde, “em parte”, com esta greve “porque é uma carreira que tem sido esquecida. Não temos estatuto, como outras profissões têm, e esta é uma profissão de desgaste rápido e de risco”. “Lutamos por melhores condições e por um estatuto”, frisa o comandante dos Bombeiros Municipais do Cartaxo, que espera para breve a aprovação do estatuto do bombeiro profissional.
De acordo com a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP)/Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP), “esta paralisação nacional tem como objetivo reivindicar a dignificação e valorização da carreira e pelo direito a aposentação e reforma condignas após o limite de idade que a especificidade e as exigências do exercício das funções impõem”. Os bombeiros profissionais lutam “pelo vínculo de nomeação e pela manutenção estatutária da carreira como corpo especial de Proteção Civil” e pela “manutenção da carreira com atividade e funções de prestação permanente de socorro”, distinguindo-se de outras carreiras apenas com funções de prevenção.
A greve mantém-se até dia 2 de janeiro, mas o socorro à população não está em causa, visto que estão garantidos os serviços mínimos.