Herbicida cancerígeno?

Opinião de Pedro Mendonça

Foi lançada pela QUERCUS a campanha “Autarquias sem Glifosato”, traduzida no combate à aplicação de herbicidas em espaços públicos. O herbicida à base de glifosato, é o pesticida mais usado em Portugal e este componente foi considerado “carcinogéneo provável para o ser humano” pela Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro.

A QUERCUS, de facto só vem lembrar as autarquias das obrigações legais, uma vez que a Lei, define um quadro de ação para a utilização sustentável de pesticidas, estabelecendo que “Em zonas urbanas e de lazer só devem ser utilizados produtos fitofarmacêuticos quando não existam outras alternativas viáveis, nomeadamente meios de combate mecânicos e biológicos”.
Por cá, a Eco-Cartaxo já enviou cartas à Juntas de Freguesia e à Câmara Municipal a solicitar a adesão do Cartaxo a este movimento em prol da saúde pública, e pelo menos um cidadão deslocou-se a uma Assembleia Municipal a solicitar o mesmo para a sua freguesia, Valada.
Espero que o nosso município passe a ser uma “Autarquia sem Glifosato” pois duvidar de um Estudo da Organização Mundial de Saúde que afirma que o Glifosato pode provocar Cancro poderá estar ao mesmo nível de duvidar que a Terra gira à volta do Sol.
Vivemos tempos difíceis, imagino que este herbicida seja o mais barato, deduzo que hajam poucos braços humanos ou mecânicos para arrancar ervas e tenho consciência que o executivo camarário caso utilize este herbicida o faz apenas por desconhecimento do perigo do mesmo.
Afiançam-me que o herbicida usado no Cartaxo contêm Glifosato e que é usado durante o dia, altura em que os cidadãos andam na rua pensando fazê-lo em segurança, mas não o posso confirmar e por isso utilizo esta coluna de jornal para fazer um apelo: Caso o Glifosato seja utilizado no concelho do Cartaxo deve parar-se a sua utilização de imediato por este poder causar cancro.

Isuvol
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