Habitualmente associamos a pintura a uma visão relativa do pintor face ao assunto ou objeto a ser pintado. Certos tipos de pintura, como o retrato (com o grande expoente do mestre Henrique Medina), representavam as personagens de acordo com uma visão do mundo e do que se pretendia transmitir. A sua versão de Dorian Gray continua a ser uma referência.
Outros géneros, como as naturezas mortas, transmitem uma imutabilidade inerente às simples existências dos objetos pintados e ao que transmitem para quem neles se perde.
Recentemente, têm aparecido obras da chamada escola da hiper realidade que desafiam as barreiras entre a pintura e a representação fotográfica, com detalhes absolutamente fantásticos.
Destas obras, que habitualmente retratam objetos do quotidiano ou pessoas, referências como o holandês Tjalf Sparnaay, são absolutamente fantásticas no nível de detalhe e de pormenor do apresentado.
Surpreendente é também a realização deste tipo de pinturas recorrendo apenas a esferográficas, como os trabalhos realizados pelo português Samuel Silva.