Hoje, 13 de fevereiro, celebra-se o Dia Internacional do Preservativo. Um dia aproveitado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para lembrar que o seu uso pode evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o VIH, e também gravidezes indesejadas.
Neste dia, a DGS lembra que “os preservativos masculinos e femininos são altamente eficazes e constituem a ferramenta de prevenção mais disponível na prevenção do VIH, infeções sexualmente transmissíveis e de gravidezes não desejadas”. Para além disso, “são baratos, fáceis de armazenar e transportar, e podem ser utilizados por qualquer pessoa que seja sexualmente ativa”.
De acordo com a DGS, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/SIDA (ONUSIDA) recomenda a distribuição ampla de preservativos, nomeadamente fora das estruturas de saúde, reduzindo as barreiras de acesso, especialmente por parte dos jovens. Reforça também a necessidade de desenvolver estratégias de distribuição que reduzam o estigma e deem visibilidade ao preservativo em espaços públicos.
Em 2018, foram diagnosticados 973 novos casos de infeção por VIH em Portugal, maioritariamente (99,7%) em indivíduos com idade igual ou superior a 15 anos, indica a DGS, adiantando que em 97,3% dos casos a transmissão ocorreu por via sexual.