Depois de 22 bombeiros vacinados em janeiro, na passada sexta-feira, 12, outros quinze efetivos dos Bombeiros Municipais do Cartaxo receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
De acordo com o comunicado da Câmara Municipal do Cartaxo, ainda esta semana os restantes bombeiros da corporação do Cartaxo recebem a vacina, no âmbito do Plano de Vacinação contra a Covid-19 para Bombeiros, cuja ordem de chamada foi definida com base em critérios operacionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e abrange o universo de voluntários, sapadores e municipais.
Para o o presidente da Câmara do Cartaxo, a decisão de integrar os bombeiros nesta fase de vacinação “mais do que justificada, é essencial para reforçar a defesa de profissionais que têm garantido o apoio à população quer no transporte de doentes Covid-19 para unidades hospitalares, quer na prestação de cuidados pré-hospitalares, quer ainda no trabalho contínuo de descontaminação de espaços públicos e educativos do nosso concelho”.
Segundo Pedro Ribeiro, foi esta convicção que levou à decisão de administrar a bombeiros as doses de vacinas que não foram usadas na primeira fase de vacinação de trabalhadores e utentes de lares de idosos: “uma decisão conjunta do executivo da Câmara Municipal, do Serviço Municipal de Proteção Civil e da Unidade de Cuidados de Saúde que permitiu, ainda em janeiro, a vacinação de 22 elementos da corporação do Cartaxo.
A vacinação decorreu no centro de vacinação instalado na Casa do Campino, em Santarém, e “para além destes 15 bombeiros, outro grupo de elementos da corporação tem já agendada a vacinação para a próxima semana”, explicou Vítor Rodrigues, adjunto de comando dos Bombeiros Municipais do Cartaxo, destacando a importância da vacina para a “segurança de todas e de todos os bombeiros que atuam em diversas frentes do combate à Covid-19, enquanto mantêm o apoio a doentes não Covid e são chamados a intervir nas mais diversas situações de emergência”.
Nesse sentido, Vítor Rodrigues sublinha importância de evitar surtos da doença entre as corporações de bombeiros, visto que “os bombeiros continuam a ser a primeira linha de combate e de apoio, em muitas calamidades, para além da pandemia”, com “responsabilidade na defesa da população em caso de incêndios florestais e urbanos, no apoio a vítimas de acidentes rodoviários ou em situações de catástrofe natural, para referir apenas algumas situações em que são chamados a intervir”.