Movimento de independentes vai continuar, garante Élia Figueiredo

 

O vereador Vasco Cunha, eleito pelo PSD na Câmara do Cartaxo, lamentou o que considerou ser a ‘implosão’ do Movimento Independente do Concelho do Cartaxo, na reunião dos eleitos, segunda-feira, 6 de fevereiro.

Realçando que “todos os atores políticos são importantes em eleições autárquicas e em compromissos políticos para o concelho do Cartaxo” e recordando ter tecido alguns comentários elogiosos ao surgimento do Movimento Independente do Concelho do Cartaxo, “aquilo que sinto, ao fim e ao cabo, é que o Movimento implodiu. Já não há movimento de independentes Paulo Varanda e o movimento de independentes que eu saudei, na altura, de alguma forma também implodiu, porque pelas notícias da semana passada – e o eng.º Nuno Nogueira já aqui fez referência à sua situação pessoal – também na freguesia de Valada o eleito do então movimento de independentes Paulo Varanda teria aderido, em futuras eleições autárquicas, ao Partido Socialista. Só para retirar aqui a conclusão que aquela que era a minha animação de há alguns meses, algumas semanas, sobre a possibilidade de haver um movimento de independentes a próximas eleições autárquicas, está profundamente defraudada, porque não só o movimento de independentes Paulo Varanda implodiu como aquele novo movimento de independentes que tinha nascido também”.

Recorde-se que Nuno Nogueira, atualmente eleito pelo Movimento Paulo Varanda, vai ser o número dois, na qualidade de independente, da lista do PSD à Câmara Municipal, liderada por Jorge Gaspar.

A vereadora Élia Figueiredo, eleita pelo Movimento Paulo Varanda e, ao que tudo indica, elemento do Movimento Independente do Concelho do Cartaxo, esclareceu que “me pareceu que me estava a dar as condolências por alguma coisa que eu não consigo compreender. O Nuno expôs, e muito bem, que foi uma situação pessoal, foi um convite, ele aceitou. O Movimento está vivo, vai continuar e recomenda-se. E haverá continuidade deste Movimento. Portanto, nada de condolências, o Movimento não morreu, o Movimento são pessoas. Falou no Nuno, falou na Margarida Abade… ou seja, saíram estas pessoas mas existem muitas outras. Por isso, ele terá continuidade, com toda a certeza, com trabalho sempre demonstrado até agora”.

“Se assim for, fico feliz por isso”, finalizou Vasco Cunha.

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