O quartel dos Bombeiros Municipais do Cartaxo vai receber duas novas viaturas – uma Ambulância de Socorro e um Veículo Tanque Tático Florestal -, que irão permitir aumentar a resposta da corporação a pedidos de socorro e “manter a excelência do serviço prestado à população e empresas do concelho, da região e até do País”, salientou Pedro Ribeiro, presidente da Câmara Municipal.
A Ambulância, que custou 42 mil e 400 euros aos cofres da autarquia, inclui todo o equipamento necessário para suporte básico de vida, estabilização e transporte de doentes emergentes que se apresentem em situação clínica com risco instalado, ou iminente, de falência das funções vitais.
Para o presidente do Município, Pedro Ribeiro, “investir na corporação dos Bombeiros Municipais é investir em todos nós. São estas mulheres e homens que, 24 horas por dia, estão disponíveis para salvar vidas, socorrer os mais desprotegidos e ainda proteger os bens de pessoas e de empresas”, afirmando que “não nos podemos lembrar que os bombeiros existem apenas quando precisamos deles, precisamos dar-lhes as condições para que possam estar disponíveis e prontos a responder quando lhes pedimos ajuda”.
O Veiculo Tanque Tático Florestal, que deverá chegar ao quartel da corporação até ao final deste mês, é uma viatura usada de 2001, e não representou qualquer custo para a autarquia, já que foi adquirido ao abrigo do programa de abate de veículos em fim de vida, que prevê a troca de veículos antigos e sem uso por outros mais recentes. Assim, o veículo foi concebido e totalmente equipado para o apoio a combate de incêndios rurais e florestais e tem capacidade para transportar 9 mil litros de água para locais inacessíveis a viaturas sem tração às quatro rodas.
Recorde-se que, desde 2013, os Bombeiros Municipais do Cartaxo têm visto os seus meios reforçados, com novos equipamentos de proteção individual, um veículo de combate a incêndios florestais, um Veículo de Socorro e Assistência Especial, e uma Ambulância de Socorro – Tipo B.
Segundo o comandante em exercício, David Lobato, “todos estes investimentos que a Câmara Municipal tem realizado nos últimos quatro anos vêm dar resposta à necessidade de reforçarmos o apoio à população, com tempos de resposta mais rápidos e eficientes”. No entanto, David Lobato sublinha que “continua a não haver qualquer apoio por parte da Administração Central, ao contrário do que acontece com as corporações de voluntários, que contam com financiamento direto desta entidade. A Administração Central tem tardado em construir as soluções necessárias e em instituir o estatuto dos bombeiros municipais e profissionais”.