O maior presépio do Cartaxo já pode ser visitado

Luís Ramalho todos os anos acrescenta mais peças ao presépio, que pode ser visitado na Rua José Maria Nicolau.

Começou em criança, seguindo uma tradição que já vinha de família e é hoje o criador do maior presépio do concelho do Cartaxo, e a dar passos largos para se tornar uma referência nacional. E pode ser visitado, mesmo no centro do Cartaxo

Luís Ramalho, bombeiro no corpo de Bombeiros Municipais da cidade ganhou gosto pela construção do presépio, logo em pequenino, a ver a mãe e o pai, anualmente, construírem o seu, quando chegava a época do natal. É ele que nos conta a evolução desta paixão: “Sempre gostei do presépio, aos cinco, seis anos, já ajudava. Depois, fui crescendo e o presépio que fazia anualmente, também. A partir de certa altura, morava então na Ribeira do Cartaxo, comecei a expô-lo na serração, lá na Ribeira. Quando casei continuei com este hobbie”.

Classificando-se como “amigo do ambiente” Luís Ramalho usa na sua criação materiais tão diferentes como a esferovite, o barro, a madeira, mas também insólitos como motores de máquinas de lavar roupa, de microndas ou de limpa para-brisas dos automóveis. “Uso os motores, depois de os adaptar. Os dos limpa para-brisas têm de ser mais lentos. É um aproveitamento de coisas que iam para o lixo e assim ganham nova vida.

Luís Ramalho vai correndo o país para ver outros presépios, mas não encontra nenhum como o seu que garante ser “um presépio tradicional” pois é como gosta mais de o ver. “O meu presépio tem o Menino Jesus e a Sagrada Família, o Menino Jesus, Maria e José, os Reis Magos, os animais, e depois todos os figurantes habituais. Há tempos fui ver um presépio mas era concebido por regiões. Não seguia a tradição”, conta-nos. É desta forma que já vai em mais de 300 figuras que se estendem por uma área de 20 metros quadrados. “O presépio tem uma base de dez metros por dois e uma altura que varia entre os 50 centímetros e os dois metros”. Como todos os anos vai acrescentando figuras e tendo novas ideias, o presépio teve de sair de casa e está agora instalado na garagem, onde as portas abertas recebem os visitantes.

“Muita gente vem ver, sobretudo crianças. À noite, é quando gosto mais porque está todo iluminado”, diz Luís Ramalho que todos os anos acrescenta mais peças ao presépio que desde criança vem construindo. Seguindo uma tradição que já vinha de família, o bombeiro é hoje o criador do maior presépio do concelho, que pode ser visitado na Rua José Maria Nicolau, no Cartaxo.

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