A última reunião de Câmara do Cartaxo do atual mandato dita ‘normal’, ou seja, em que, apesar de extraordinária, os eleitos podiam tomar decisões, realizou-se na quinta-feira, 28 de setembro.
Uma reunião que fica marcada por rasgados elogios dos vereadores da oposição presentes ao trabalho da vereadora Sónia Serra, eleita pelo PS.
O primeiro a pronunciar-se foi Vasco Cunha, do PSD. O vereador quis “deixar aqui uma nota relativamente à dedicação que ela deve ter tido, seguramente, relativamente a esta causa” do PDM. Vasco Cunha lembrou que este era um processo com muitos anos e que “todos que se têm candidatado à Câmara nos últimos mandatos se têm batido por esta revisão”, não tendo, no entanto, havido avanços nesta matéria “e de regularizar situações que, de alguma forma, afetavam a atividade económica do concelho. Por isso, queria deixar aqui uma palavra de forte apreço e de profundo respeito ao trabalho que a Eng.ª Sónia Serra pôde fazer relativamente a isto e que acho que é da mais elementar justiça”.
Também Paulo Varanda, do Paulo Varanda – Movimento Pelo Cartaxo, não quis deixar de se juntar aos elogios. O vereador deixou “uma saudação especial pelo trabalho que desenvolveu nesta área e nos pelouros que ‘agarrou’. Sendo uma pessoa que vinha de fora destas ‘lides’, acho que por aquilo que apresentou, concretamente no PDM, e pela compreensão que teve, apesar de algumas ‘nuances’ políticas que aqui foram trazidas, do trabalho que foi feito anteriormente, conseguiu fazer o máximo que podia, certamente”.
Paulo Varanda rematou, dizendo que “preocupa-me o que vem a seguir, porque a única pessoa que está habilitada a agarrar nestas pastas, aparentemente, daquilo que me parece do universo de candidatos, é o presidente”.
Paulo Neves, também do PSD, acompanhou as palavras dos dois vereadores que o antecederam, acrescentando que “não sei se teria tanta paciência para desenvolver este trabalho, porque deve ser maçador. Com certeza que a Sónia fez um excelente trabalho”, finalizou.
O presidente do Município, Pedro Ribeiro, disse partilhar inteiramente das opiniões, até porque “é daqueles trabalhos que não são fáceis, não são visíveis, hão de produzir efeitos a médio prazo. Como disse o Eng.º Paulo Varanda, ainda há muitas milhas a percorrer e uma dura negociação, agora, que as entidades já se pronunciaram”.