Os 80 de Sir Jagger

Por João Fróis

Michael Philip Jagger cumpre 80 anos de vida e 60 de carreira à frente dos incontornáveis Rolling Stones, banda icónica nascida em Londres em 1962 e que ainda está, para gáudio dos amantes da música, no ativo.

Nascidos nos ventos da contracultura britânica e da rebeldia que voava nas asas do fulgurante movimento musical que brotava pujante das terras de sua majestade, os Rolling Stones almejaram tornar-se numa das maiores bandas do mundo, com mais de 250 milhões de álbuns vendidos, tendo criado 29 de estúdio, 10 ao vivo e 31 compilações. As tournées mundiais levaram o rock energético e dançável de Mick e companheiros a milhões de fãs que encheram e esgotaram estádios e salas sem fim. Vieram a Portugal em junho de 1990, numa noite de esfusiante alegria e colocaram o país na rota dos grandes concertos.

A lista de canções icónicas é imensa, mas quem não dançou e celebrou a vida ao som de “I can`t get no satisfaction” de 1965, “You can`t always get what you want” de 1969 ou de “Start me up” de 1981, embalando o prazer com as melodias de “Ruby Tuesday” de 1967 ou do incontornável “Angie” de 1973, entre tantas outras inesquecíveis e incontornáveis criações.

Mick Jagger, cantor, compositor e também ator, recebeu em 2002 o título de cavaleiro da ordem do império britânico, passando a ser Sir, um reconhecimento da coroa pelos seus bons préstimos á cultura do reino unido e pela sua extensa obra musical que chegou ao mundo inteiro com inegável sucesso. As ilhas britânicas são geradoras de múltiplos projetos musicais com bandas universais, mas a liderar a lista estão os Beatles e os Rolling Stones, como faróis maiores desta luz agregadora como nenhuma outra como é a música, linguagem da paz, do amor e da sã convivência entre povos.

Tendo casado duas vezes, Mick Jagger é pai de 8 filhos, de 5 mulheres, tendo 5 netos e uma bisneta. A sua energia aparentemente inesgotável e que lhe permite continuar a fazer tournées mundiais, ficou na história com as suas danças eletrizantes e que espalharam a alegria de viver e o prazer de sentir e partilhar a música, sem dúvida a mais prazerosa criação do engenho humano. Parabéns Mick. Obrigado por tantas e tão boas canções que uniram gerações e o mundo, num sorriso rebelde de língua de fora. Que “its all over now” de 1964 continue a ser apenas uma das muitas e boas criações do génio.

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