Se pensa que os piolhos são problema do passado, desengane-se. Com a escola a começar, o melhor é prevenir-se e evitar que o seu filho seja apanhado por uma infestação, já que estes parasitas adoram crianças, principalmente com cabelos longos e lavadinhos
Contrariamente ao que se pensa, um surto de piolhos na cabeça do seu filho não são significa falta de higiene, muito embora possa agravar o problema. Estes parasitas gostam mais de cabelos limpos e a sua propagação acontece mais naturalmente em crianças, por estas se encostarem mais facilmente umas às outras, nas suas brincadeiras. Assim surgem as típicas comichões na cabeça que levam os pais a entrar em histeria com a possibilidade de o contágio se alastrar lá em casa.
Hoje em dia, há várias soluções químicas para erradicar os piolhos e as lêndeas, não basta fazer um corte radical nem lavagens mais frequentes ao cabelo das crianças, pois os piolhos têm grande capacidade de se fixar aos pelos para picar a pele e se alimentarem de sangue humano. Contudo, é nos cabelos mais compridos que mais facilmente se propagam, por facilitarem o contágio. O uso de tratamentos químicos, como champôs e loções, à venda em farmácias, é mais eficaz, ainda que tenha que repetir o tratamento sete ou dez dias depois, assim como complementar o seu uso com um pente fino para retirar as lêndeas que ficam agarradas ao cabelo e que, geralmente, não morrem com os tratamentos. Não esquecer que a roupa usada pelas crianças, incluindo lençóis de cama e de banho, deve ser lavada a alta temperatura (no mínimo a 60ºC).
A melhor forma de prevenção é ensinar as crianças a evitar encostar a cabeça à cabeça dos outros meninos e não compartilhar pentes, escovas e chapéus, mas estando nós a falar de crianças, que facilmente em brincadeiras se encostam uns aos outros, os pais devem estar atentos e usar frequentemente um pente fino nos cabelos para detetar a presença de piolhos e fazer um exame ao couro cabeludo, principalmente atrás das orelhas e na nuca, pois são locais onde estes se alojam mais facilmente.
Tão importante como tratar o problema do seu filho é dar a conhecer o assunto à escola que este frequenta, de forma a que os restantes alunos sejam tratados evitando, assim, uma maior infestação.