Ontem foi dia de celebrar os 25 anos de elevação de Pontével a vila. E foi com alguma emoção que decorreram as cerimónias, presididas pelo presidente da Junta, Jorge Pisca, a tesoureira, Sílvia Filomena da Cunha, e o presidente da Assembleia, Luís Manuel Vieira, e que juntaram antigos presidentes da Junta, entre outras individualidades, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Pontével.
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O presidente, Jorge Pisca, abriu a sessão solene que, no seu entender, marca um “momento simbólico, pleno de significado”, fazendo uma breve resenha histórica da freguesia em que lembra que “Pontével é, talvez, a mais antiga localidade do concelho, anterior à nossa nacionalidade”, e que 25 anos passados “continua a ser uma excelente vila”.
Entre os presentes encontrava-se o padre de Pontével, Miguel Ângelo, a historiadora Zelinda Pêgo, convidada a contar todo o desenrolar dos acontecimentos para que, há 25 anos, se conseguisse elevar Pontével a vila, revelando que foi pelo conteúdo histórico da terra que se conseguiu dar a volta às divergências que, inicialmente, impossibilitavam a elevação da vila. Para além destes, também marcaram presença alguns membros da Assembleia e da Junta de freguesia, assim como os vereadores da Câmara Municipal do Cartaxo, Vasco Cunha e Élia Figueiredo, entre alguns populares, assim como a alguns representantes da comissão de elevação de Pontével a vila.
Fernando Santos, presidente da Junta de Pontével em 1991, complementou partes da história da passagem de Pontével a vila, lembrando as discórdias entre os partidos políticos, e saudou hoje a junta por estar a comemorar estes 25 anos, muito embora considere que “Pontével está muito esquecida, quando esteve sempre no topo”. Para este ex-autarca, “somos vila há 25 anos, mas temos que ter mais capacidade de negociar”. Também presentes estiveram outros dois ex-presidentes da Junta de Pontével: José António Sobreira, presidente da Associação Humanitária de Pontével, e o atual vice-presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Fernando Amorim que, visivelmente emocionado, lembrou que “os lugares são grandes, as aldeias são grandes, as vilas são grandes, os eventos são grandes, mas tudo se deve às pessoas”, isto para dizer que o dia que se assinala é um marco na história de Pontével, e que só é possível celebrar este dia porque há pessoas que lutaram por isso, assim como há pessoas que vão continuar a fazer o melhor pela terra, prometendo o apoio do município.
No final da sessão, depois de oferecidas lembranças da Câmara Municipal do Cartaxo e dos Quarentões de Pontével, foi descerrada a placa comemorativa dos 25 anos da elevação de Pontével a vila.