Estima-se que uma em cada quatro pessoas sofre de alergias na primavera, sendo estas facilmente identificáveis pelos espirros, corrimento nasal, obstrução nasal e prurido nasal, no caso da rinite; comichão, olhos vermelhos, lacrimejo e prurido ocular – conjuntivite; tosse, pieira, sensação de falta de ar, em situações de asma; e, na pele, que fica muito seca, descamativa, com muito prurido e com lesões avermelhadas e exsudativas nas fases mais graves.
Para aliviar os sintomas existem os anti-histamínicos, que têm efeito na prevenção e controlo dos sintomas, podendo diminuir a intensidade e frequência de futuras crises. O uso destes medicamentos pode melhorar a qualidade de vida da pessoa, com a duração do tratamento a depender de cada caso, sendo possível usá-los como medida preventiva durante meses para controlar o alívio dos sintomas. Para encontrar o medicamento ideal para si, deve consultar um médico especialista na área (imunoalergologia) que lhe prescreverá a medicação indicada.
Quem sofre de alergias deve tentar controlar esse problema de modo a não vir a agravar-se, procurando fazer um diagnóstico que ajude os profissionais de saúde a encontrar a medicação ou vacina certa para o seu caso. A vacinação previve a evolução da doença e evita a toma de medicamentos.
Para além destes conselhos, a Direção-Geral da Saúde aconselha a que se evite realizar atividades ao ar livre quando as concentrações de polén forem elevadas, assim como deve manter as janelas fechadas, assim como as do carro quando sai em viagem, reduzindo significativamente o contacto com os pólenes. Os óculos de sol também são escuros uma forma eficaz e prática de evitar queixas oculares, sempre que sair à rua. Por último, esteja atento à divulgação dos boletins polínicos, assim saberá quando há maiores concentrações de pólen.