Pro Raid de partida para as 24 Horas de Fronteira

Paulo Rebelo, Luís Gonçalves, Humberto Costa e Tiago Chastre, do Cartaxo e de Vila Chã de Ourique, vão participar nas 24 Horas de Fronteira, na categoria Promoção B, que se realizam este fim de semana, com a equipa Pro Raid Datsun SSS. A equipa participa pela nona vez nesta prova, embora nem sempre com este carro. “Fomos cinco anos com o Opel Kadett e este é o quarto ano com este carro”, explicam.

De entre as oito participações anteriores, há a destacar um primeiro lugar na categoria Promoção B, em 2017, “e nos outros anos fizemos segundos e terceiros, com o Opel Kadett. Neste carro fizemos primeiro, segundo, e o ano passado fizemos 37º na geral, porque mudaram-nos de classe. Puseram-nos a correr com os protótipos, que é a Promoção E. E ficámos em 17º da Promoção E”, esclarecem.

Este ano, o objetivo é “ficar em primeiro da classe, óbvio”, brincam, “depois de um trabalhos destes, é o que a gente merece”. Mais a sério, o carro tem estado a ser preparado com a ajuda de técnicos Datsun, “eles vieram dar-nos uma ‘mão’, que agradecemos, porque eles sabem mais que nós. Eles também vão estar lá para nos ajudar e ficar em primeiro lugar”.

E o que é que os leva a correr? “Isto é uma doença, é como a bola, a caça, a pesca”, resumem. Crónica, dizemos nós, até porque a preparação para a próxima participação “começa sempre quando acaba, mas a ‘mão na massa’ é só aí dois meses antes da prova”. Além de que, este ano, “estávamos indecisos no quarto piloto, e tivemos de aguardar, porque só com três pilotos está fora de questão. E é uma prova um bocado cara, sem os patrocínios que conseguimos arranjar é muito difícil. Há quem gaste mais, mas movimenta um orçamento muito grande. Este ano, se calhar, cinco mil euros não chegam”, revelam.

Este investimento é feito na inscrição, mas também em algumas melhorias no carro, porque “teve de se acrescentar a traseira, porque o ano passado passaram-nos para os protótipos porque faltavam 40 centímetros no carro. Como queremos ir correr na nossa classe, que acho que é o justo, tivemos de fazer uma alteração na traseira do carro”, refere Paulo Rebelo.

Fazendo as contas, são muitas e muitas horas de trabalho, “mas quando chegamos lá, esquecemos o resto. O que nos leva a ir lá é o gosto pela competição, o chegar ao fim com o carro minimamente direito, e nessa altura esquecem-se as chatices que isto dá”, confessam.

As 24 Horas de Fronteira arrancam pelas 14h de sábado e terminam às 14h de domingo.

Isuvol
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