Casa cheia para mais uma sessão da iniciativa PS Presta Contas, desta vez, realizada na Lapa, na Junta de Freguesia.
Esta foi a terceira destas sessões que o PS Cartaxo está a levar a cabo. A primeira realizou-se em Valada, a segunda na Ereira e a sessão desta terça-feira teve lugar na Lapa.
O objetivo é prestar contas aos munícipes de um ano de mandato, ouvir preocupações e sugestões, bem como perspetivar os três anos de mandato ainda por cumprir.
A sessão começou com João Nunes, presidente da União de Freguesias da Ereira e Lapa, que adiantou que, finalmente, a 1ª fase da Zona Industrial da Lapa está legalizada, sendo já possível avançar com as escrituras das propriedades e dar início à 2ª fase da Zona Industrial. “Há possibilidades de avançar, agora, com essa parte. Sabemos que vai ser dispendiosa e de trabalho, mas vamos andar para a frente”, assegurou.
As dificuldades colocadas pelo PDM (Plano Diretor Municipal) também deverão ser ultrapassadas a breve trecho, referiu João Nunes, lembrando, também, que os dois parques infantis da Lapa não cumprem a legislação. Esse incumprimento está em vias de ser ultrapassado, uma vez que as obras necessárias já foram adjudicadas como, aliás, João Nunes tinha anunciado na sessão da Ereira.
Segundo o autarca, falta concluir “a requalificação da Boca da Lapa, as lombas de abrandamento na Rua 10 de Junho, que penso não levarão muito tempo a ser colocadas antes que haja ali alguém aleijado, a rotunda de acesso à Variante à 365-2 é ponto assente que há uma grande dificuldade, e a criação de atividades de lazer para a população sénior”, promessas do manifesto eleitoral.
Para 2019, a obra prioritária na Lapa é “a obra mais premente nesta freguesia, dado estar completamente sem espaço, é o cemitério”, disse João Nunes.
O presidente da Câmara Municipal, Pedro Ribeiro, destacou a entrega da proposta de PDM ainda no anterior mandato, que poderá vir a resolver muitas situações na localidade; a resolução dos problemas da 1ª fase da Zona Industrial da Lapa, “uma matéria muito complexa” e que é importante para “que as empresas que estão lá a investir não tenham o problema de ir lá a ASAE ou um inspeção de atividades económicas e encerrar-lhes a operação” e porque “as empresas, por não terem licença de utilização, estão automaticamente excluídas de fundos comunitários”; a requalificação da rede viária. “Vamos procurar, com os meios do Município e com aquilo que a gente consiga arranjar de verbas no nosso Orçamento, procurar requalificar”, assegurou. Pedro Ribeiro disse, ainda que, finalmente, vai ser possível fazer mais pelo Ambiente. “Eu acho que neste mandato temos todas as razões para fazer história. Projetos adiados há 40 anos, e que nos envergonham a todos, que é chegarmos ao séc. XXI e termos uma percentagem bastante elevada de saneamento por tratar. Neste mandato vamos resolver uma grande parte dos problemas de saneamento do nosso concelho, temos a ETAR de Valada praticamente pronta, que faz o saneamento de Valada, Porto de Muge, Vale da Pedra e Casais Lagartos; temos uma ETAR praticamente concluída, nova, em Pontével, que além da vila de Pontével faz também os Casais da Amendoeira, Casais Penedos, chega a uma parte de Vale da Pinta que ainda não estava coberta; e temos finalmente em obra a ETAR da Lapa que, para além da Lapa, vai também chegar à Ereira. Esta ETAR tem um problema ao nível de financiamento, não está tudo resolvido”, apesar de o Município continuar a trabalhar para “encontrar fontes de financiamento para alargar o máximo possível a cobertura da rede, quer na Lapa quer na Ereira”, assegurou Pedro Ribeiro.