Cada vez mais pessoas encontram no cão e no gato bons companheiros, que acabam por vir a fazer parte da família. Há quem viva na companhia destes dois animais, mas há quem prefira um em detrimento do outro, porque, na verdade, existem diferenças entre eles
Vários estudos vêm comprovando os benefícios da companhia de animais de estimação. O simples ato de acariciar o cão ou gato tem um efeito calmante, sendo eles a companhia ideal para pessoas com depressão ou outras doenças do foro neurológico, ou não. A verdade é que eles trazem bem-estar à vida de quem os escolhe, mas é sempre bom lembrar que levar um animal para dentro de casa implica conviver com um ser que, tal como nós, tem as suas necessidades específicas e que isso implica dedicação e tempo (e alguma despesa) extra.
Um cão ou um gato? Esta é, por vezes, a pergunta que se faz quando se decide ter um animal de estimação. E muitas vezes a questão não se coloca pelo que se gosta mais ou menos, mas sim pela disponibilidade que cada um deles exige aos donos. O mais importante é escolher, com ponderação, o novo membro da família, que poderá viver por, pelo menos 12 anos, e que, certamente, vai mudar a sua vida.
Os gatos são mais independentes dos donos, também gostam de carinho e atenção e podem ser uma boa solução para quem gosta de animais, mas passa muitas horas do dia fora de casa. Estando dentro do seu espaço, os gatos sentem-se bem, sozinhos ou acompanhados. Dormem bastante e facilmente se entretêm a brincar com qualquer pequeno objeto que encontrem pelo caminho. Muito asseados, rapidamente aprendem a fazer as suas necessidades numa caixa com areia e não precisam de ir à rua. Um dos seus maiores inconvenientes será a necessidade que têm em afiar as unhas, sendo por isso aconselhável colocar à sua disposição um objeto próprio onde o possa fazer, para evitar que o façam nos sofás, colchões, tapetes e móveis lá de casa. O melhor será sempre aconselhar-se junto de um veterinário ou loja de animais que, certamente, hão-de-lhe arranjar uma solução.
Já os cães conseguem ser mais companheiros dos donos, sofrendo mais com a sua ausência. Mas quando devidamente ensinados podem ficar sozinhos boa parte do dia, normalmente dormindo. Em contrapartida, exigem do dono muita atenção quando este está presente, assim como não dispensam a rotina dos passeios ao ar livre. E, tal como em casa, deve haver regras de comportamento na rua, para evitar constrangimentos com outras pessoas ou animais. Os cães devem acompanhar o dono, sempre à trela, e o dono deve ser responsável e assegurar-se que a sua passagem pelos espaços públicos não deixa marca, removendo os excrementos do animal e depositá-los no lixo.
Em ambos os casos, para além de uma alimentação adequada (que facilmente se encontra em espaços destinados aos animais) e de água, os cães e gatos precisam de cuidados especiais para evitar parasitas, como pulgas e carraças, vacinas e outros cuidados, sendo imprescindível levá-lo ao veterinário com alguma regularidade para que se mantenha saudável.
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