Realiza-se esta quarta-feira mais uma Assembleia Geral da Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense (SFIP), a última antes de a coletividade encerrar portas, caso não surja uma direção.
A coletividade tem estado a ser gerida, desde dezembro, por uma Comissão Administrativa, constituída pelos elementos da direção que cessou funções nessa data.
Apesar de já se terem realizado diversas assembleias gerais eletivas, ainda não apareceu ninguém interessado em dirigir a coletividade.
Aquando da última Assembleia Geral, em julho, os elementos da Comissão Administrativa garantiram que só iriam manter a coletividade a funcionar até depois das festas em honra de Nossa Senhora do Desterro, em setembro, porque a banda tinha compromissos assumidos. Caso não aparecesse nova direção até à Assembleia Geral seguinte, entregariam as chaves da coletividade.
A Assembleia Geral desta quarta-feira está marcada para as 21h, na antiga sede da SFIP, e a Ordem de Trabalhos tem como ponto único a eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2018/2019.
O presidente da Assembleia Geral enviou uma carta aos associados, a sensibilizá-los para a crise diretiva na coletividade.
Na carta, José António Sobreira alerta os sócios que a coletividade pode mesmo fechar portas e, por isso, “apelo à sua participação na próxima Assembleia Geral, bem como, convido a constituir uma nova direção”.
A terminar, a carta realça que “certamente, como Pontevelense (natural ou residente), não vai deixar que a coletividade mais antiga da nossa freguesia encerre as suas portas”.