Simbologias do ovo da Páscoa

Mas… afinal, o que é que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

Pois, resposta para essa questão também não temos, mas ao longo deste artigo vamos tentar responder a algumas perguntas respeitantes à simbologia do ovo em diversas culturas.

O ovo é um símbolo universal de nascimento e criação, ou seja, uma nova vida através da transformação.

O ovo representa uma forma primitiva embrionária (a nova vida, que está latente no ovo), e que passa a ser associada à energia vital e à renovação periódica da natureza.

O ovo é um símbolo de fertilidade e de eternidade, ideias às quais estão associados o renascimento, a renovação, a transformação, o divino, a sabedoria e a riqueza.

No Cristianismo representa a ressurreição.

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Mas também os Incas atribuiam significado ao ovo. A ele associavam o sol e a lua, através dos ovos celestes de Ouro e Prata, como no Templo Inca de Coricancha, na cidade de Cuzco.

Para os alquimistas, o ovo simbolizava o mistério da vida baseado na ideia de germe do “ovo filosófico”.

Para outras culturas, ainda, o ovo é associado à génese do mundo por meio dos mitos de criações pelo “ovo cósmico”, ou seja, aquele que carrega o potencial da vida, a imagem do mundo e da perfeição. São exemplos destas crenças as culturas egípcia, celta, grega, fenícia, hindu, tibetana, chinesa, japonesa, vietnamita ou indonésia, entre outras.

Associado, igualmente, ao símbolo do Yin Yang, o ovo é a união das energias, já que a gema representa o feminino (o óvulo) e a clara, o esperma (masculinos). Dessa união, surge a simbologia da totalidade associada ao Yin Yang.

O ovo da Páscoa
Neste contexto, o ovo significa ressurreição ou regeneração.

No entanto, a sua origem é não-cristã, uma vez que está associada ao mito da deusa da fertilidade anglo-saxónica “Eostre”. Primariamente, na época primaveril, os ovos coloridos e as lebres estavam associados a esta deusa e demostravam os ritos de fertilidade, de renovação e de renascimento.

Os ovos de chocolate surgem no século XVIII pela mão de confeiteiros franceses, com o passar do tempo popularizaram-se e tornaram-se num dos símbolos da Páscoa moderna.

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