Socialistas prestaram contas em Valada

Para assinalar o primeiro ano de mandato, o PS Cartaxo está a promover debates públicos em todas as freguesias do concelho.

Para assinalar o primeiro ano de mandato, o PS Cartaxo está a promover debates públicos em todas as freguesias do concelho.

A primeira edição da iniciativa “PS cartaxo presta contas” decorreu em Valada, no dia 21 de setembro, na Junta de Freguesia local.

“No fundo, é fazer o balanço de um ano de mandato que está a finalizar, falar um bocadinho das coisas que já conseguimos, falar das coisas que ainda temos para fazer no mandato de quatro anos e de compromisso com o nosso programa eleitoral, dar a voz às pessoas, aos militantes, aos cidadãos, aos eleitores, toda a gente que possa ter questões a colocar, e nós estamos aqui para tentar responder”, começou por referir Pedro Nobre, presidente do PS Cartaxo.

Falando quase exclusivamente para os ‘da casa’, Margarida Abade, presidente da Junta de Valada, eleita socialista, começou por socorrer-se do programa eleitoral para apontar o que já foi conseguido, o que está em andamento e o que ainda não foi possível concretizar. Assim, “debatemo-nos muito com a cobertura do saneamento básico. Saber que a obra da ETAR está praticamente concluída e a entrar em fase de testes, acho que é uma grande mais-valia deste mandato”. Ao mesmo tempo, “é com algum desagrado que nós temos um parque infantil adjudicado desde junho e ainda não foi colocado, não sei porquê”, “no parque de merendas, temos um projeto a decorrer, que é o caravanismo, que acho que é muito importante, e que era uma das coisas que também promovíamos para o desenvolvimento económico e social da freguesia, e é com muito agrado que já estamos numa segunda fase”, bem como o “apoio às coletividades, que é uma coisa que temos feito desde o início do mandato”, entre outros pontos.

“A primeira obrigação de quem é eleito e está a representar pessoas é prestar contas”, começou por dizer Pedro Ribeiro, presidente da Câmara Municipal.

Na freguesia mais longe da sede de concelho, que vem perdendo população a um ritmo acelerado e onde é muito complicado reconstruir o que quer que seja, Pedro Ribeiro reconheceu que Valada tem sido um pouco esquecida pelo poder político. “Uma terra onde os esgotos ainda andam pelas ruas, andam a despejar no Tejo de toda a maneira e feitio, uma ETAR que está obsoleta e a contaminar toda a zona ali à volta e, portanto, eu diria que a nossa primeira tarefa, naquilo que tem a ver com a qualidade de vida das pessoas, ter a ver com o tratamento do saneamento”, destacou.

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“A limpeza dos diques é óbvio que é fundamental. Aliás, muitas vezes falamos disso, a quantidade de estrangeiros que já atravessam isto a pé ou de bicicleta com isto como está, dá para a gente imaginar quando as coisas estiverem limpas, asseadas e bonitas o que é que não será”, prosseguiu o autarca. Para já, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai intervir nos diques de Valada, num montante de mais de 400 mil euros, suportados na íntegra por esta entidade, “eu penso que é a segunda maior verba para o território da Lezíria do Tejo, com a vantagem de que é a única comparticipada a cem por cento”, esclareceu Pedro Ribeiro.

Uma das preocupações levadas a este encontro por um munícipe foi os Caminhos de Santiago, que passam pela freguesia e que são bastante utilizados pelos peregrinos. Segundo Pedro Ribeiro, “há um trabalho que está a ser feito no âmbito da CIM LT, com os municípios de Azambuja, Cartaxo e Santarém, para requalificar as zonas, para revitalização turística.

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