O Sport Lisboa e Cartaxo continua sem direção. A Comissão Administrativa que gere os destinos do clube convocou para a passada sexta-feira, 19 de maio, um Assembleia-Geral de associados para tentar resolver a questão, mas os poucos sócios que disseram ‘presente’ não apresentaram qualquer lista aos corpos sociais do clube.
Assim, foi marcada nova Assembleia-Geral para dia 2 de junho, para tentar encontrar uma direção que pegue no Sport Lisboa e Cartaxo. “Entretanto, esta Comissão há de decidir alguma coisa em relação ao futuro do nosso clube”, disse Paulo Magro, da Comissão.
Recorde-se que o Sport Lisboa e Cartaxo não tem ‘casa’, depois de ter ficado impossibilitado de utilizar o Campo das Pratas.
Esta foi, de resto, a principal crítica e preocupação manifestada pelos associados, que alegam que treinar em Vila Nova de São Pedro não é a mesma coisa, uma vez que não existe sentimento de pertença. Um dos associados referiu, mesmo que “qualquer dia, estamos a jogar pelo Vila Nova com as camisolas do Cartaxo”.
Além disso, os elementos da Comissão Administrativa lembram que a não existência de um campo próprio originou uma forte quebra nas receitas, uma vez que não há possibilidade de explorar o bar, que permitia ao clube encaixar mais de 1500 euros mensais, bem como um aumento considerável das despesas, já que o Sport Lisboa e Cartaxo paga 800 euros mensais para utilizar o campo de Vila Nova de São Pedro.
Para já, o clube aguarda que o Município disponibilize um terreno para colocar o sintético instalado no Campo das Pratas, já que o proprietário do terreno, Manuel Marques, informou Luís Salgueiro, da Comissão, que autoriza a retirada do sintético se a autarquia desistir do processo de expropriação do terreno.
Ao que o Jornal de Cá apurou, a Câmara Municipal e o clube estão a envidar esforços para que esta solução possa vir a ser uma realidade no mais curto espaço de tempo.
Notícia em desenvolvimento na edição impressa do Jornal de Cá, nas bancas no dia 2 de junho.