“Eu estou cá, também, para dar continuidade ao projeto do Partido Socialista” estas são palavras de Fernando Amorim, vereador na Câmara Municipal do Cartaxo. O primeiro ano de trabalho deste novo executivo, a reestruturação do PS, os erros do passado, a nova forma de estar, agora na oposição, e os projetos para o futuro são alguns dos temas que abordámos, no dia em que fomos à sede do Partido Socialista, no Cartaxo, ao encontro de Fernando Amorim, um dia depois de ser eleito presidente da concelhia do Partido Socialista, para esta entrevista.
Fernando Amorim, entende que o Partido Socialista teve nas últimas eleições uma derrota pesada, mas acredita que “é com os erros que se aprende”. Foram 45 anos com o PS no poder, “onde nem tudo correu bem e as coisas que fizemos menos bem foram julgadas agora pela população, daí este resultado tão expressivo”.
O presidente da concelhia revela que “há quem nos critique por sermos uma oposição ‘fofinha’, mas acho que neste momento o que a nossa equipa pretende é realmente fazer uma oposição pela positiva”.
Como vice-presidente e responsável pelo pelouro das finanças orgulha-se de ter conseguido estabilizar as contas do Município e revela que foi com muito trabalho que conseguiram trazer ao de cima a credibilidade, nomeadamente, na questão das contas públicas do Cartaxo.
Para o autarca, neste primeiro ano de mandato, o atual executivo esteve bem ao iniciar o seu trabalho pegando num conjunto de obras que estavam pendentes. “O PS se estivesse no poder faria exatamente a mesma coisa”, afirma.
Para o futuro não descarta a opção de se candidatar a presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, mas revela que está numa fase em que o objetivo é consolidar o PS Cartaxo, criar ferramentas, encontrar as pessoas certas para os lugares certos que se adivinham em 2025, criando assim um PS muito mais forte para conseguirem atingir o principal objetivo, que é ganhar as próximas eleições.
Uma entrevista para ler na edição de novembro do Jornal de Cá