São três jovens do Cartaxo que gostam de música e se juntaram numa banda cujo estilo definem como Folk/Country/Rock/Pop/Jazz. Já se ouvem nas rádios de Inglaterra e podem ser acompanhados nas redes sociais, mas é a tocar ao vivo que se sentem realizados e quanto mais próximo do público melhor
Como aconteceu a formação dos The Town Bar
Começamos em maio de 2014 como Fil the Captain (projeto a solo de Filipe Nicolau), mas mudamos de nome para The Town Bar para nos afirmarmos como banda. O Filipe Nicolau, na voz e guitarra, o Miguel Nicolau, na bateria e voz, o Artur Mota, no trompete, harmónica e voz.
Como é que se conheceram?
O Filipe e o Miguel são irmãos e tocam juntos desde sempre, eu (Artur), fui convidado para me juntar à banda e assim começou a nossa amizade. Já tivemos mais elementos na banda, começamos com cinco, agora somos três mas pretendemos voltar a ser cinco. Estamos abertos a audições! (risos)
A música é a vossa vida ou tem trabalhos paralelos?
Neste momento, o Artur estuda Jazz no Hot Club e toca em várias bandas. Eu (Filipe) e o Miguel estamos focamos a 100% na banda, mas não conseguimos sobreviver só da música.
De que forma se organizam na banda; quem escreve músicas e letras, quem faz arranjos…?
(Miguel) Até agora tem sido o meu irmão Filipe, que aparece com uma ideia e uma letra e nós arrancamos a partir dai, dando cada um o seu contributo à música. E temos que dar sempre na cabeça ao Artur para ele não solar na trompete do início ao fim das músicas. (risos)
Como definem o vosso estilo musical?
O Filipe diz que é Folk/Country/Rock. Eu (Artur) acho que é uma misturada entre Coutry, Folk, Jazz, Pop e Rock. O Miguel acha que o nosso estilo é tudo o que uma banda acústica pode fazer, desde tocar no meio da rua e depois no maior festival da Europa.
Que influências musicais marcam os The Town Bar?
(Filipe) Apesar de vir de um background mais Rock neste momento as minhas influências são Mumford and Sons, The Lumineers e Kodaline.
(Miguel) Trago para a banda muitas influências de The Lumineers e Edward Sharp, mas as minhas influências acabam por vir da minha vivência, nem que seja uma conversa de café.
(Artur) Eu cá gosto de me deixar influenciar pelo momento.
Quais os meios de divulgação do vosso trabalho?
(Filipe) As redes sociais são parte fulcral na divulgação da banda e onde acabamos por chegar a mais gente, de forma mais fácil.
Quem trata da vossa imagem?
Na nossa imagem temos tido a ajuda de profissionais, como a Catarina Gaspar e o Diogo Caramujo, que nos realizou o videoclip do nosso single “At the Bar”, que está quase aí. Também usamos material enviado pelos fãs da banda, que aproveitamos com todo o gosto, em forma de agradecimento.
Quem quiser conhecer a vossa música onde pode encontrar os vossos registos?
Já podem ouvir o nosso single na Tradiio e no nosso Soundcloud e também, brevemente, no Youtube com o nosso Videoclip. O nosso primeiro álbum está previsto para sair em abril.
Têm tocado muito ao vivo?
(Miguel) Sim, não nos podemos queixar. O ano de 2015 foi um bom ano para os The Town Bar e tocámos desde o bar mais pequeno até alguns Festivais. Já andámos um pouco por todo o País e destacamos concertos como o NOS ALIVE e o AVANTE.
Quais os palcos que mais apreciam para levar a vossa música?
(FiIipe) Adoramos estar em contacto direto com o público e se for no meio deles melhor. Somos pessoas que, em concertos, temos a nossa própria motivação e alegria para fazer a festa, mas também é no público que vamos buscar a energia para dar sempre o melhor concerto possível.
A vossa música já toca fora de Portugal. Querem contar-nos como tudo aconteceu?
(Artur) Sim, Quando saiu o nosso single em janeiro metemos na Tradiio e a rádio Inglesa (Londres) Soho Radio ouviu e selecionou a nossa música para tocar num dos seus programas. Onde o locutor referiu que éramos uma banda que gostava de cerveja, devido ao nosso nome The Town Bar, com o Single At the Bar. Acertou em cheio. (risos)
Este poderá ser um primeiro passo para alcançarem uma carreira internacional. É vosso desejo conseguirem-no?
(Miguel) Sim, claro que sim e é para isso que estamos a trabalhar. O nosso objetivo é fazer Tours mundiais, sem nos esquecermos de Portugal, claro.
E em Portugal, que feedback têm tido?
(Filipe) Temos sido bem recebidos, o que nos tem motivado a continuar a trabalhar ainda mais e melhor. Também se reflete na quantidade de convites que temos tido para tocar e nos fãs leais que temos vindo a conseguir.
Quais são as vossas ambições enquanto músicos, onde querem chegar?
(Filipe) Tocar cada vez mais, chegar a um maior número de pessoas e crescer enquanto músico.
(Miguel) Venham daí as Tours Mundiais.
(Artur) Como músico quero tocar melhor e experimentar coisas novas, sejam maneiras diferentes de tocar ou novos instrumentos.