Transporte escolar para Pontével preocupa Junta e pais

 

O transporte escolar para os alunos do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, em Pontével, está a preocupar pais e encarregados de educação, bem como a Junta de Freguesia.

 

Disso mesmo deu conta Jorge Pisca, presidente da Junta de Pontével, na reunião de Câmara realizada esta segunda-feira, 19 de setembro, no Centro Social, Cultural e Recreativo de Vale da Pedra.

Segundo disse, “houve uns pais que me chamaram a atenção que, nos transportes para a escola do 2º ciclo, vem um mini-autocarro, que faz o trajeto Aveiras, Casais das Comeiras, Casais Penedos, Casais da Amendoeira e depois para a escola, para o Agrupamento D. Sancho, em Pontével. O que se passa é que o autocarro, quando chega aos Casais da Amendoeira, vem completamente cheio e a maior parte dos miúdos dos Casais da Amendoeira vêm em pé, da frente do autocarro até ao meio. O autocarro é próprio para levar pessoas em pé mas não crianças, que nem sequer conseguem chegar ao suporte para se agarrar. Independentemente de o motorista vir a 40, 50 quilómetros hora, devagar, o que é certo é que, se houver uma travagem, ou outra situação, poderá haver um acidente muito grave”.

Assim, Jorge Pisca realçou que “acho que é necessário, o mais cedo possível, fazer pressão sobre a Rodoviária do Tejo, porque é competência da Câmara, saber como é que há-de interceder junto da Rodoviária do Tejo, para dar uma solução, ou um autocarro maior ou um autocarro mais adequado, de maneira que as crianças não venham em pé mas sentadas”.

Também Rogério Amendoeira e Teresa Lobato, pais e encarregados de educação de crianças que utilizam este transporte, levaram esta situação à reunião dos eleitos.

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Rogério Amendoeira referiu que “estamos muito preocupados com esta situação, porque o perigo é eminente. Todos os dias eles deslocam-se de autocarro. A minha filha, por exemplo, tem nove anos, e vai ali em desequilíbrio. A qualquer altura pode acontecer um grande acidente”.

Teresa Lobato reforçou esta ideia, dizendo que “venho manifestar a minha preocupação em relação a este assunto. A minha filha teve de ir agarrada ao banco do condutor e à camisa, porque o autocarro vinha muito cheio. O ano passado houve uma situação de o autocarro fazer uma travagem de emergência, que o motorista não estava à espera. A sorte foi que o motorista teve a perceção que um menino vinha desequilibrado e agarrou-o pela mochila. Mesmo assim, ainda se magoou”.

Fernando Amorim, vice-presidente da autarquia, e que presidiu aos trabalhos, garantiu que “vamo-nos inteirar da situação. A reunião com a Rodoviária que estava prevista para de sexta a oito dias, se calhar, vamos antecipá-la um pouco. Nós pagamos o serviço e o serviço tem de ser bom e de qualidade. Vamos reunir com eles e ainda bem que trouxe este assunto, porque vamos ter isso em consideração e até vamos pedir para monitorizar essa situação, de forma a que isso não volte a acontecer”.


 

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